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Nome científico: | Etroplus maculatus |
| Nome popular (BR): | Mexirica | |
| Nome popular (ING): | Orange chromide |
| Família: | Cichlidae |
| Distribuição geográfica: |  |
| Comportamento: | Territorial, pode ser agressivo com outros indivíduos da mesma espécie. |
| Tamanho adulto: | 8 cm |
| pH: | 7,5 a 8,5 |
| Temperatura: | 21 a 26oC |
| Dimorfismo sexual: | Não há. |
| Alimentação: | Ração, patê, artêmia salina, branchonetas, tubifex, minhocas etc. |
| Aquário mínimo recomendado: | 100 litros |
| Reprodução: | Ovípara. |
| Adequado para plantado? | Não. |
| Biótopo: | |
| Informações adicionais: | É o único gênero de ciclídeo da Ásia. |
Saiba mais sobre a espécie:
Apesar de ser encontrado facilmente nas lojas, o Mexirica, como é conhecido popularmente, tem algo de muito especial e que poucos sabem, é habitante original das águas da Índia e Sri Lanka, sendo assim um dos poucos membros da família Cichlidae (Ciclídeos) originários da Ásia! O nome Mexirica foi dado devido à sua cor e formato que são semelhantes à um "gomo" da fruta, podendo variar do amarelo claro até um tom de amarelo bem intenso, quase laranja; em alguns países possui ainda os nomes de Ciclídeo da Índia e Orange Chromide.
O Mexirica via preferir uma água alcalina e até mesmo salobra, volume de pelo menos 100 litros, com substrato arenoso e vegetação densa, o que será bastante apreciado pelo peixe, que costuma ser encontrado em regiões com essas características.
O ideal é mantê-lo em casal, mas caso não seja possível, prefira manter mais de três exemplares, pois em números menores podem ocorrer perseguições entre eles. Rochas e plantas podem ajudar a diminuir as disputas por território, muito comum entre ciclídeos. Não há grandes restrições quantos aos demais peixes que irão dividir o aquário com os Mexiricas, só é necessário que não caibam em sua boca (que não é muito grande) e tenham as mesmas exigências quanto aos parâmetros da água.
A reprodução em água salobra com os parâmetros próximos aos ideais é mais comum, porém há relatos da reprodução em água doce também. O ideal é separar o casal em um aquário apenas para eles. A desova costuma ocorrer em alguma pedra ou superfície lisa e o tempo de eclosão poderá variar de três a seis dias, dependendo da temperatura e salinidade da água, quanto mais quente, mais rápido os ovos eclodem. Assim que isso acontecer, os pais costumam transferir os filhotes para alguma toca, que pode ser formada por pedras ou troncos. Eles se encarregam de cuidar dos filhotes e ficam bastante agressivos com tudo que se mova próximo à eles. Muitos dizem que o sucesso do desenvolvimento dos alevinos está bastante relacionado à salinidade da água.
A alimentação dos filhotes poderá ser feita através de microvermes, náuplios de artêmia, entre outros pequenos alimentos. Os adultos preferem alimentos vivos mas também costumam aceitar ração industrializada para alevinos.
Escrito por Marne Campos.
