Julidochromis marlieri Nome científico: Julidochromis marlieri
Nome popular (BR):  
Nome popular (ING):  

 

Família: Cichlidae
Distribuição geográfica: África (Lago Tanganyica)
Comportamento: Territorial, pode se tornar agressivo com peixes semelhantes.
Tamanho adulto: 13 cm
pH: 7,5 a 9,0
Temperatura: 22 a 26oC
Dimorfismo sexual: As fêmeas adultas são maiores e mais roliças.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 200 litros
Reprodução: Ovípara.
Adequado para plantado? Não.
Biótopo: Lago Tanganyica.
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

“Atenciosos, os papais julis defendem suas ninhadas com barbatanas e dentes”. Esse curioso gênero de ciclídeos africanos é originário do Lago Tanganyika na África.

São belos espécimes para quem está pensando em ter um aquário somente de ciclídeos africanos. Para quem se interessar, hoje existem várias espécies do gênero que são facilmente vistas em lojas, sendo as mais comuns o J. marlieri, J. ornatus e J. transcriptus, mas outros podem ser encontrados com um pouco de sorte.

Agressivos, eles não são muito recomendados para aquários mistos ou muito pequenos, mesmo assim criá-los não é difícil e você poderá ter até seis exemplares, desde que exista apenas um macho, mesmo que de espécies diferentes, pois do contrário poderão brigar até a morte. O melhor é manter somente exemplares da mesma espécie, caso contrário pode haver hibridação, o que é comum entre ciclídeos africanos de mesmo gênero e aparência semelhante, caso das espécies do gênero Julidochromis.

Se quiser mais de um macho é bom que o aquário tenha pelo menos 250 litros e com muitas tocas, para que os machos possam determinar seus territórios. São peixes pequenos e que raramente ultrapassam 10 cm de comprimento, mas mesmo assim é conveniente colocá-los apenas com outros ciclídeos africanos que saberão se defender das investidas desse teimoso peixinho.

É incrível a velocidade que as fêmeas podem atingir para se livrarem da agressividade dos machos, por isso tocas no aquário são mais do que importantes, é um pré-requisito. O pH dever ser alcalino e iluminação com exposição diária de doze horas. Alimentam-se de tudo e não dão maiores trabalhos na criação, pois são bastante resistentes.

Os dimorfismo sexual é sutil, mas existe. O macho é mais esguio e geralmente maior e mais colorido. A fêmea possui a mesma coloração do macho só que o ventre é um pouco mais abaulado. Eles se reproduzem até com certa facilidade em aquários.

Depois do namoro e escolha dos pares, o macho faz um buraco debaixo de uma pedra grande, pois a fêmea costuma desovar de cabeça para baixo (você poderá dar uma ajudinha colocando um vasinho de barro sem fundo no aquário de reprodução). A fêmea então passará a nadar de uma maneira pouco comum sempre seguida pelo macho, até que fiquem de ponta cabeça.

A fêmea desovará sempre formando trilhas de ovos uma paralela a outra e que serão fecundadas pelo macho. Os filhotes nascem cerca de três ou quatro dias depois da desova e por cinco dias ficam se alimentando do saco vitelino. O macho então assume sua função de pai super protetor e não deixa ninguém se aproximar da fêmea e de sua ninhada.

A alimentação dos adultos nessa fase é normal e para os filhotes ofereça infusórios, água verde e náuplios de artêmias. Conforme vão crescendo, separe os maiores dos menores e os machos (principalmente os machos) das fêmeas.

Escrito por Marne Campos e Darby Pereira Dantas de Lima.

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