Tetraodon lineatus Nome científico: Tetraodon lineatus
Nome popular (BR): Baiacu do Nilo, Baiacu Fahaka
Nome popular (ING): Fahaka pufferfish

 

Família: Tetraodontidae
Distribuição geográfica: África
Comportamento: Territorial e agressivo.
Tamanho adulto: 40 cm
pH: 6,5 a 7,5
Temperatura: 24 a 27oC
Dimorfismo sexual: Náo há.
Alimentação: Ração, pequenos crustáceos, peixes etc.
Aquário mínimo recomendado: 400 litros
Reprodução: Ovípara
Adequado para plantado? Não.
Biótopo: Lagos e rios, inclusive o rio Nilo.
Informações adicionais:  

 

Saiba mais sobre a espécie:

Baiacus sempre atraem a atenção das pessoas e um dos motivos é o seu hábito de inflar em situações de perigo, o que a maioria nunca viu mas praticamente todos ouviram falar. Outros pontos tornam esses peixes muito interessantes, a velocidade com que suas nadadeiras peitorais se movem fazem o peixe parecer estar "voando" na água e a constante movimentação de seus olhos, algo não muito evidente em outras espécies, passam a falsa impressão do peixe esboçar expressões fisionômicas.

No caso do Baiacu do Nilo há ainda um ponto importante, ele vive 100% da sua vida em água completamente doce, ao contrário de outras espécies mais populares que são comercializadas como Baiacus de água doce, porém na verdade precisam de água salobra para viverem com qualidade, caso do Baiacu Leopardo (Tetraodon nigroviridis) e o Baiacu de Oito Manchas (Tetraodon biocellatus).

Todos esses fatores tornam o Tetraodon lineatus um peixe muito especial e até cobiçado, principalmente como pet fish, porém é importante saber que sua alimentação exige cuidados especiais. O peixe até aceita bem rações para peixes carnívoros, principalmente as mais rígidas e que não amolecem com tanta facilidade ao contato com a água, porém pequenos crustáceos como caramujo e caranguejos são seu prato predileto e importantes para o desenvolvimento de sua arcada dentária, já que seus dentes crescerão por toda a vida e a rigidez das cascas desses crustáceos são fundamentais para mantê-los em tamanho adequado.

De comportamento bastante agressivo, será difícil mantê-los com outros peixes a não ser que o aquário seja muito grande, o que em se falando de um peixe que pode atingir 40cm, representa um tanque com milhares de litros, inviável para a maioria dos aquaristas. Normalmente mantido como único peixe do aquário, há relatos de aquaristas que os mantiveram em grupo da mesma espécie, porém não é algo comum. A reprodução em cativeiro não ocorre com frequência e um dos motivos é a dificuldade de manter mais de um peixe no mesmo aquário. Como não há dimorfismo sexual aparente, só será possível definir o sexo dos peixes instantes antes da postura dos ovos, com a "externalização" do ovopositor da fêmea.

Escrito por: Marne Campos

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