Corydoras similis Nome científico: Corydoras similis
Nome popular (BR): Coridora Violeta
Nome popular (ING):  

 

Família: Callichthyidae
Distribuição geográfica: América do Sul
Comportamento: Peixe de comportamento coletivo, deve compor grupos de, no mínimo cinco indivíduos.
Tamanho adulto: 4 cm
pH: 6,0 a 8,0
Temperatura: 22 a 27oC
Dimorfismo sexual: Não há.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 60 litros
Reprodução: Ovípara.
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Obs.: Por se tratarem de espécies com hábitos praticamente idênticos, o texto a seguir refere-se aos membros do gênero Corydoras em geral.

Quem não simpatiza com este “boa praça” que habita os aquários tanto de aquaristas iniciantes até os dos mais experientes? Pacíficos, gregários, majoritariamente bentônicos (vivem no fundo dos corpos d’água), são endêmicos da América Central e do Sul, sendo que a maior concentração de espécies encontra-se na Bacia Amazônica. Atualmente (2016) há cerca de cento e quarenta espécies já descritas e outras sessenta aguardando descrição científica, sendo que para estas são atribuídos números temporários (C-número).

De atividade preferencilamente diurna e crepuscular, habitam águas rasas e claras com vegetação marginal, são encontrados em ambientes diversos como rios, riachos, lagos e locais pantanosos. Considerando o gênero Corydoras, o pH apresenta um intervalo de 6,0 a 8,0 e a temperatura de 19°C a 28°C, com valores variando de acordo com a espécie. O tamanho varia desde 2 cm para a menorzinha da turma (Corydoras pygmaeus) a 12 cm (Corydoras barbatus, recentemente reclassificada como Scleromystax barbatus, deixando de fazer parte do gênero Corydoras). São onívoros com tendência carnívora alimentando-se de insetos, invertebrados aquáticos, larvas, vermes, alguma matéria vegetal e inclusive peixes mortos, além de rações.

Possuem duas fileiras longitudinais de placas ósseas em cada lado do corpo e o primeiro raio das nadadeiras dorsal e peitorais rígido, semelhante a um espinho. São respiradores aéreos facultativos podendo obter oxigênio diretamente do ar. O maxilar apresenta barbilhões curtos através dos quais os Coridoras localizam alimentos. A perda destes barbilhões não é incomum e as causas mais citadas para isto são infecções bacterianas e/ou fúngicas, longo período de exposição a nitrato elevado e substrato cortante.

Sendo peixes gregários, é importante manter um pequeno grupo da mesma espécie. Pode-se considerar como mínimo três indivíduos, sendo adequado cinco e, se o aquário permitir, mais ainda. Coridoras de diferentes espécies podem viver em simpatria, mas não agem como um cardume. Sobre o aquário, procure priorizar a área (comprimento x largura) já que são peixes que vivem basicamente junto ao substrato. Um espaço com boa densidade de plantas além de algum tronco ou rochas fornece abrigo e luz mais suave, protegendo os peixes da exposição excessiva. Um aquário de 70 litros comporta com folga cinco Coridoras.

A reprodução em aquário não é inabitual, sendo mais fácil acontecer quando se mantém um grupo. O namoro é muito breve: o macho deita-se no fundo do aquário com o ventre para cima e a fêmea acomoda-se sobre ele (a famosa posição T). Ela retira o esperma do macho com a boca e faz uma "bolsinha" com as nadadeiras pélvicas onde acomoda dois a quatro óvulos por vez. Depois disto a fêmea procurará um local previamente limpo para depositá-los (folhas, rochas, o próprio vidro) e para que haja a fertilização. Este ritual se repete até que todos os ovos sejam depositados. O ideal é separar os pais depois disso, a fim de evitar que comam ovos e larvas. Os ovos demoram cerca de três dias para eclodirem e mais outros três a cinco dias para que as larvas tenham natação livre. Os filhotes podem ser alimentados com ração própria para filhotes ovíparos, gema de ovo cozida, infusórios, microvermes etc.

Escrito por: Solange Nalenvajko (Xica)

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