Hyphessobrycon amandae Nome científico: Hyphessobrycon amandae
Nome popular (BR): Foguinho
Nome popular (ING): Ember tetra

 

Família: Characidae
Distribuição geográfica: América do Sul
Comportamento: Pacífico, deve ser mantido em grupos de dez ou mais indivíduos.
Tamanho adulto: 2 cm
pH: 6,0 a 6,8
Temperatura: 24 a 28oC
Dimorfismo sexual: Não há.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 30 litros
Reprodução: Ovípara
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Popularmente conhecido por Foguinho, o Hyphessobrycon amandae foi descoberto em 1986 por Heiko Bleher, sendo seu nome científico uma homenagem à mãe de Heiko, Amanda Bleher. Este peixe é encontrado no Brasil na Bacia do Araguaia, em riachos, valas, remansos de água rasa, mole e com abundância de folhas e galhos. Possui o corpo translúcido e uma expectativa média de vida de cinco anos. Pequenos, medem cerca de 2 cm, o que os torna uma boa escolha para nano aquários.

Adaptam-se a uma ampla faixa de pH (6,5 a 7,3) e dureza (01 a 17 DGH), mas preferem águas ácidas, moles e de fluxo suave, além de iluminação difusa ou áreas sombreadas.  Pacíficos e tímidos, convém manter no aquário uma quantidade razoável de plantas que lhes sirvam como abrigo e refúgio. Gregários, recomenda-se manter um grupo mínimo de cinco indivíduos. Quando em grandes grupos até mesmo suas cores serão realçadas,  visto se sentirem mais seguros. Na presença de alguma ameaça nadam em school, assim como fazem os neons.

O aquário mínimo recomendado é de 20 litros. Se for recriar um biótopo, abuse de galhos e folhas. Plantas flutuantes e iluminação fraca também vão muito bem, além de um substrato de areia. Também são boas escolhas para aquários plantados, onde suas cores formam um belo contraste com as plantas. Considerando aquários comunitários, o pequeno tamanho do Foguinho os torna impróprios para companhia de peixes maiores. Mantê-los com Bandeiras e Discos (por exemplo) é uma temeridade, visto que podem se tornar presas desses. Rásboras, Peixes Lápis, Coridoras de menor porte e outros peixes com a boca pequena são companhias adequadas.

Onívoros, aceitam bem rações, alimentos vivos como dáfnias e microvermes, além de outros congelados ou liofilizados. Comem de tudo, e variar a alimentação é importante para manter as cores vivas. Atente para que as rações sejam pequenas o suficiente para que caibam na boca dos tetras.

O dimorfismo sexual é observado com certa facilidade. As fêmeas são mais roliças que os machos na região do ventre. As cores dos machos também tendem a ser um pouco mais fortes. Quanto à reprodução, é importante ter um aquário específico para este fim, visto que os pais comem os ovos após a desova. Escolha os machos mais coloridos e as fêmeas mais gordas e ovadas para serem alocados no aquário de reprodução.

Um tanque com 40x25x25 cm é suficiente. A água pode ser acidificada com o uso de turfa mantendo o pH em torno de 6,4 e a temperatura em torno de 26°C. O tanque deve ter uma fraca iluminação e plantas como Musgos e outras espécies de folhas finas, onde eles depositam os ovos. Os alevinos nascem após 24 a 36 horas e começam a nadar livremente em três dias. A alimentação inicial deve ser feita com infusórios e, à medida que forem crescendo, náuplios de artêmia e microvermes.

Escrito por Marne Campos.

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