Vou começar esse texto com uma questão: - Você já se perguntou por que alguns ciclídeos africanos possuem aquelas "bolas" coloridas desenhadas em sua nadadeira anal?
Será que elas estão lá somente para deixar os peixes, que normalmente já são bem coloridos e atraentes para os aquaristas, ainda mais irresistíveis para nós? A resposta é não! Essas marcas, também conhecidas como Egg spots e que até lembram "tatuagens" nos peixes, tem um propósito muito maior, que não deixa de ser a atração, porém vai muito além de se obter a contemplação de nós, seres humanos.
Marcas em formatos circulares estão presentes em espécies de diversas partes do mundo, entre os ciclídeos sul-americanos, a mais famosa talvez seja a da cauda do Oscar (Astronotus ocellatus). Acredita-se que aquela mancha redonda que o peixe possui, também chamada de ocelo, é uma forma de confundir predadores, assim como muitos insetos fazem. Os predadores possuem o instinto de atacar sempre a cabeça da sua presa, diminuindo assim as chances de fuga. Ao se deparar com uma presa que possui essa marca redonda na cauda, ele tende a ficar confuso, acreditar que aquilo é um olho e consequentemente o lado que ele deve atacar. Ao escolher o lado errado, a presa pode perder um pedaço da nadadeira, que normalmente se regenera mais tarde, e bater em retirada! Esse mesmo artifício é utilizado pelo seu "primo", o Tucunaré (Cichla ssp.).
Bom, mas não estamos aqui para falar disso, vamos voltar aos Egg spots e ao continente africano.
Os Egg spots ou "Marcas de ovo" não servem para escapar de predadores, pelo menos essa sua utilização não foi observada até hoje, apesar de que até poderiam servir. Ao contrário disso, eles possuem uma função fundamental para o sucesso reprodutivo de algumas espécies de peixes dos grandes lagos africanos!
O primeiro item a se considerar quando falamos de egg spot, é que eles estão presentes predominantemente nos machos, fêmeas de ciclídeos africanos não costumam possuir essa característica, porém em populações onde só há fêmeas, o peixe dominante pode cortejar outras fêmeas como se fosse um macho e nesse caso até chegar a desenvolver osegg spot. Mesmo na presença de machos dominantes algumas fêmeas alfas podem apresentar essa marca, talvez como forma de tirar o foco das demais fêmeas sobre o macho alfa. A cor dos egg spot varia entre o amarelo e um tom avermelhado, justamente a cor dos ovos desses peixes. Até aí, você já devia imaginar, já que a tradução do termo em inglês "egg spot" para o português é justamente "Marca de ovo", porém por que o macho teria uma "tatuagem de ovos" em sua nadadeira anal? Seria uma homenagem à sua prole, como muitos seres humanos fazem ao tatuar o nome ou até a foto de "suas crias" em seu corpo?
A resposta é bastante interessante e pouca gente deve ter pensado nisso!
Essas espécies de peixes também são conhecidas como "Mouthbreeders" ou "Criadores de Boca", isso significa que eles criam seus filhotes dentro da própria boca, desde quando ainda estão dentro dos ovos, até os primeiros dias após a eclosão. Nem todos os "Mouthbreeders" possuem os "egg spots", o Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum) é uma prova disso, porém todos os peixes que os possuem são "Mouthbreeders".
Assim que saem dos ovos, os filhotes dessas espécies permanecem dentro da boca da mãe, que toma todo o cuidado para não devorá-los acidentalmente. Aos poucos os pequenos começam a se aventurar do lado de fora, em curtos passeios e retornando imediatamente a qualquer sinal de perigo, quando sua mãe institivamente os "abocanha". Sabendo que as fêmeas possuem esse instinto, a natureza foi muito sábia e achou uma forma de aumentar a taxa de sucesso na reprodução dessas espécies.
Agora vem a parte mais interessante!
Vamos voltar um momento antes da eclosão dos ovos, quando as fêmeas ainda estão na fase da desova. Após elas desovarem, imediatamente guardam os ovos na boca, mesmo que não estejam fertilizados, o macho, se aproveitando desse comportamento, exibe sua nadadeira anal para ela, aquela que possui a "tatuagem" dos egg spots. Seguindo seu instinto, a fêmea tende a abocanhar as marcas como se fossem seus ovos, ovos que supostamente ela deixou escapar. Nesse momento, o macho libera os espermatozóides e ela acaba engolindo uma boa porção deles. Espermatozóides com ovos, nós já sabemos o que acontece. Os ovos são fertilizados dentro da boca da fêmea, com uma taxa bem maior de sucesso, já que o espaço onde tanto eles como os espermatozóides ficam é reduzido, diminuindo radicalmente a chance de dispersão. Ovos fecundados, aí é só aguardar o desenvolvimento e o posterior nascimento dos filhotes!
Por essa eu acredito que você não esperava, certo? Mais observações interessantes podem ser feitas sobre os egg spots. Se engana quem pensa que peixes não possuem gosto pessoal! Em algumas espécies a presença de vários egg spots na nadadeira anal do macho é mais apreciada pela fêmea e eles se tornam os "garanhões do pedaço", enquanto os que possuem um número menor de marcas, acabam tendo que se contentar com o que sobrar. Já em outras espécies, as fêmeas parecem preferir machos com um único e grande egg spot, nessas espécies, são machos assim que se dão bem! Há ainda um terceiro grupo de espécies onde a predileção das fêmeas varia de individuo para indivíduo, não sendo uma regra da espécie elas se sentirem mais atraídas por machos com muitos ou uma única marca!
Incrível como a natureza pode nos surpreender, não? Só um lembrete, antes de correr no tatuador para fazer a sua tatuagem, vale pesquisar primeiro qual é a predileção das fêmeas do seu bairro!
Dos peixes ornamentais existentes, existe um grupo que se destaca dos demais, seja pelas cores magníficas, pela padronagem de seus corpos, pelo seu curioso comportamento ou simplesmente pela sua originalidade: os Ciclídeos Africanos.
Ciclídeos Africanos são peixes da família Cichlidae, encontrados nos três grandes lagos africanos do Vale do Rift: Lago Malawi, Lago Tanganyika e Lago Victória. São caracterizados basicamente pela agressividade e pelo territorialismo, bem como pela inteligência e rusticidade. São lembrados por muitos pelas condições que vivem na natureza: pH muito alto, água bem dura, muitas rochas e conchas bem como poucas ou nenhuma planta. Outra curiosidade que chama muito a atenção é que a maioria dos peixes provenientes dos três grandes lagos são endêmicos, ou seja só existem ali, naquela região, e em nenhum outro lugar na face da Terra. E é também por isso que muitos estão correndo sérios riscos de extinção devido a poluição de seu habitat.
São peixes em sua maioria fáceis de se reproduzir e de muita personalidade, mas existem critérios que devem ser observados, principalmente por aquaristas iniciantes. Isso se deve as condições especiais em que deve ser mantido o aquário para servir adequadamente de moradia para os peixes.
Primeiramente devemos levar em conta que as espécies provenientes dos três lagos possuem necessidades distintas uma das outras, portanto o aquário a ser montado deve respeitar tais exigências:
Lago Malawi: É o nono maior lago de água doce do mundo. O aquário que habitar as espécies desse lago deverá ter alguns pontos observados: Seu pH característico varia de 7,5 até 8,5, dependendo da região do lago. Sua dureza fica em torno de 4 à 8° dH. A temperatura é predominantemente tropical, em torno de 25 até 30°C. Os peixes que habitam esse lagos se dividem em dois grupos: os M-Bunas e os Não M-Bunas (Haplochromideos). Já os Haplochromideos se subdividem em mais outros dois grupos: os Aulonocaras (Peacocks) e os Haps. Exemplos:
- M-Bunas: Cynotilapia, Gephyrochromis, Iodotropheus, Labeotropheus, Labidochromis, Melanochromis, Metriaclima, Petrotilapia, Pseudotropheus e Tropheos (não são os mesmos Tropheus do Lago Tanganyika). A espécie Pseudotropheus acei é a única desse lago que prefere águas abertas (aquário com poucas rochas).
O aquário deve obrigatoriamente ter muitas rochas, formando túneis e esconderijos. Pois são peixes provenientes de zonas rochosas, além de muito territorialistas. O ideal é ter 2/3 tocas por peixe.
Melanochromis auratus, um M-Buna endêmico do Lago Malawi.
- Não M-Bunas: Aristochromis, Aulonocara, Buccochromis, Caprichromis, Champsochromis, Chilotilapia, Copadichromis, Cyrtocara, Dimidiochromis, Exochochromi, Fossorochromis, Lethrinops auritus, Lichnochromis, Mylochromis, Nimbochromis, Otopharynx, Placidochromis, Protomelas, Rhamphochromis, Sciaenochromis, Serranochromis, Stigmatochromis, Taeniolethrinops , Tramitichromis, Trematocranus e Tyrannochromis.
O aquário deve ter apenas algumas rochas e tocas para demarcação de território e para proteção em caso de disputas ou perseguições. Isso se deve a esses peixes preferirem águas mais abertas (ele habitam o meio do lago, onde existe muito espaço livre para nadar e poucas rochas).
Nos dois casos a água deve ser bem limpa, transparente e oxigenada. A água deve ter alguma movimentação (turbulência média). A iluminação deve ser média à alta. O pH maior que 7,8 e menor que 8,2. A dureza deve ser média, 5 à 7° dH. A alimentação deve receber atenção especial: são peixes onívoros mas que devem receber uma porção maior de alimentos de origem vegetal. Alguma proteína animal é importante, mas não em demasia. O excesso de alimentos de origem animal pode causar uma doença chamada de Malawi Bloat (fatal e silenciosa).
O Fossorochromis rostratus, um Não M-Buna endêmico do lago Malawi.
Lago Tanganyika: é o rio lago de água doce mais comprido do mundo. O aquário para as espécies desse lago deve observar os seguintes parâmetros: seus pH chega a extremos, de 8,5 até 9,2. Sua dureza atinge em média de 11 à 19° dH. A temperatura predominante é um pouco mais amena, de 23 até 28°C. Os peixes que habitam esses lagos são, de forma muito resumida:
Cyprichromis, Cyathopharynx, Ophthalmotilapia, Eretmodus, Neolamprologus, Cyphotilapia, Julidochromis e Tropheus.
O aquário deve conter uma quantidade razoável de rochas formando tocas assim como um bom espaço livre, isso varia de acordo com as necessidades das espécies deste lago (são bem distintas).
A água deve ser limpa e oxigenada, razoavelmente movimentada, com pouca iluminação (não é essencial par os peixes desses lagos): umas 6 horas são suficientes. Se optar por mais tempo, use lâmpadas de mais fracas do que o esperado. O pH deve ser maior que 8,5 e menor que 9,2. A dureza deve ser alta, algo em torno de 9 ou 10° dH. A alimentação deve ser estudada a parte, espécie por espécie, pois existem nesse lago espécies exclusivamente herbívoras, onívoras e carnívoras, não sendo possível estabelecer então um único padrão.
Neolamprologus leleupi, o Ciclídeo Limão. Uma espécie endêmica do Lago Tanganyika.
Lago Victoria: é o maior lago africano. Para um aquário que hospede peixes desse lago, devem ser observadas alguns aspectos importantes: pH mais ameno, variando de 7,4 até 8,2. Água mais macia, de 2 até 8° dH. A temperatura predominante é a mais fria dos lagos, de 21 até 26°C. Os peixes que habitam esse lago são:
Haplochromis latifasciatus, Paralabidochromis sp, Pundamilia nyererei e demais Haplochromis.
O aquário deve possuir algumas rochas que formem tocas, mas não na mesma quantidade indicada nos lagos anteriores. Esse lago hospeda os ciclídeos mais pacíficos desse grupo, muito inclusive sãoc riados em aquários comunitários comuns, como o Kribensis.
O aquário deve ter água limpa e bem oxigenada. O pH dependendo da espécie deve ficar entre 7,5 até 8,0. A dureza branda, de 2 até 6° dH. A temperatura mais amena que varia de 22 até 25°C. A alimentação desses peixes é basicamente onívora, na mesma proporção de fibras e proteínas.
Haplochromis obliquidens, um ciclídeo endêmico do Lago Victoria.
Aspectos comuns a todas as espécies acima é o fato de serem agressivas ou ao menos, territoriais. Também compartilham o gosto por águas mais básicas e bem oxigenadas. Um aquário livre de compostos nitrogenados é imprescindível, tendo em vista que a amônia é potencialmente mais tóxica em águas alcalinas do que em ácidas. E por serem assim devem habitar aquários médios a grandes. Para espécies que alcançam até 5 cm e não muito agressivas, um aquário a partir de 80 é suficiente. Para espécies que atingem até 15 cm um aquário a partir de 200 litros e par espécies maiores que 15 cm, aquários a partir de 350 litros.
Sobre plantas, muitos não usam ou então preferem as artificiais, mas é possível manter com certos cuidados plantas naturais nos aquários de Ciclídeos Africanos. O maior problema é que eles vão (ou pelo menos tentar) comê-las ou desenterrá-las, por isso devem ser resistentes e vigorosas. Abaixo algumas opções:
Anubias barteri ''coffeefolia'', Anubias barteri var. barteri, Anubias barteri var. nana, Bacopa monnieri, Ceratophyllum demersum 'Foxtail', Egeria densa, Lilaeopsis mauritiana, Vallisneria americana (natans), Vallisneria americana ''mini twister'' , Vallisneria caulescens - Vallisneria nana, Vallisneria spiralis 'Tiger', Crinum thaianum, Microsorum pteropus 'Narrow', Microsorum pteropus 'Philippine', Lemna minor.
Sempre que possível utilizar espécies que sejam amarradas e não plantadas (Ex.: Microssorum), para evitar problemas com os peixes fuçadores, que tentarão inevitavelmente desenterrá-las, se fossem plantadas dessa maneira (Ex.: Egeria).
É necessário evitar a mistura de peixes dos diferentes lagos, devido às exigências distintas e devido a alimentação. Se você possuir espécies unicamente herbívoras com outras onívoras, como fará para alimentá-los sem misturar as rações? Se o peixe herbívoro comer ração para onívoro e vice-versa, é dor de cabeça garantida...
O sistema de filtragem é fundamental nessas montagens e corresponde ao "coração" do aquário. Ele deve ter a capacidade de processar todos os dejetos produzidos pelos peixes, que no caso de Ciclídeos Africanos, são produzidos em quantidade e volume bem maiores, pois são peixes sujões. O ideal no caso de filtros externos Hang-On é uma vazão de 6 até 12x o volume do aquário por hora. No caso de Canisters (mais indicados), uma vazão de 3 até 5x é o suficiente. Garanta que além de filtrar, o filtro movimente a água, para gerar um pequena correnteza e também para oxigená-la. O importante é manter todos os níveis de amônia, nitrito e nitratos zerados.
Nessas montagens TPAs são muito importantes, tanto para a saúde do peixe como para seu crescimento. Trocas Parciais de Água uma vez por semana, com um volume de 25 à 35% é o suficiente. Lembrem-se: em aquários com água renovada regularmente os peixes ficam mais saudáveis e crescem mais rápido.
A temperatura é uma questão fácil de se resolver, basta um termostato comum mais um aquecedor adequado (ou só termostato se já vier com aquecedor embutido). Igual aos outros aquários tradicionais.
Iluminação pode variar como dito anteriormente. Pode ser baixa como alta, depende dos peixes que você criar. Se optar pelos que tem tendência herbívora, uma boa iluminação se faz necessária, pois estimula o crescimento de algas verdes, que fazem parte de sua dieta natural.
O substrato deve ser fino como areia, pois os peixes gostam de escavar. Logo para que não se machuquem ou engasgarem a granulometria não deve passar do N° 0 (sugar size). Pode ser areia comum de construção, de praia, de filtro de piscina. Podem ser também além de decorativas, tamponadoras: dolomita, calcita, aragonita, etc.
Use preferencialmente Aragonita ou Calcita, pois demoram muitos anos para perderem sus capacidade de aumentar o pH e mantê-lo no nível sem alterações. Devido a isso são mais caras. Já a Dolomita é bem mais barata mas perde o efeito alcalinizante em pouco tempo, devendo ser então trocada, o mesmo se aplica para conchas moídas.
As rochas usadas podem ser neutras como a maioria dos basaltos ou serem também alcalinizantes. O importante é que estejam bem firmes, podendo inclusive serem coladas com silicone para aquário sem bactericida, para garantir estabilidade. Como os peixes escavam, podem fazer as pedras desmoronarem. Isso pode causar sérios incômodos, caso elas esmaguem algum peixe ou até mesmo quebrem o vidro do aquário. Não use rochas mortas ou corais mortos nessas montagens: além de ficar esteticamente feio contribui para destruição dos recifes de corais de toda a parte do planeta.
Para manter o pH estável, existe uma alternativa muito eficiente: o uso de condicionadores de água. Eles são capazes de manter o pH estável com muito mais precisão e controle, basta dissolver na água do aquário e na água das TPAs. Existem marcas com produtos específicos para os 3 lagos, facilitando muito nossas vidas.
Aviso importante: na hora de habitar o aquário, deve ser feito com todos os peixes de uma vez. Se você for colocando aos poucos, os primeiros estabelecerão um território e perseguirão até a morte outros invasores. Se você já possui peixes e deseja comprar mais algum, uma solução prática é você trocar todas as pedras de lugar, assim os que já tem território definido ficam desorientados e não perseguirão tanto assim os novatos.
Uma curiosidade é que independente da espécie, todos esses ciclídeos estabelecem uma hierarquia, em que existe um peixe dominante e sucessivamente subalternos cada vez mais "fracos". Acontece que esses subaltenos estão sempre desafiando os superiores de sua escala: se perderem, continuam onde estão, se ganharem avançam um posto. E isso se perpetua indefinidamente, é muito interessante e educativo observar as disputas hierárquicas.
Existem também espécies em que a coloração do macho é distinta da fêmea e vice-versa quando adultos: Auratus, Saulosi, etc.
Inclusive, existem espécies que mudam de cor conforme seus "status"...
Ainda sobre comportamento, a maioria exige mais fêmeas do que machos, formando haréns de 2,3 até 6 fêmeas para cada macho. Existem espécies que só pode ter um macho no aquário. E nem outro peixe que tenha o padrão de coloração parecidos, do contrário será perseguido mesmo tratando-se de outra espécie. No caso do Kribensis, é a fêmea que procura o macho, corteja-o e luta por ele com outras fêmeas.
Concluindo, são espécies resistentes, coloridas, com padrões e formatos exóticos, únicas e que transmitem uma elegância sem igual. Numa infinita cartela de espécies, desde as que vivem em água livres até as que vivem em conchas (como os Shell Dwellers), dos pequenos de 3 cm até os gigantes de 90 cm. Dos vegetarianos aos herbívoros. Dos mansos até os mais agressivos, sempre terá aquele que chamará sua atenção.
Boa sorte com seus Ciclídeos Africanos!
Este um texto ilustrativo a fim de que algumas opções, entre as mais populares, quanto a montagens decorativas diversas, no que cerne a substratos, possam vir a serem empregadas, acordando com gostos, preferências, necessidades gerais em nossos aquários etc.
Leia mais: Substratos para aquários de ciclídeos africanos ("Rift Lakes")
Olá pessoal,
Um ingrediente interessante a ser sugerido como possível integrante de nossas receitas caseiras, oferecidas aos Ciclídeos Africanos, viria a ser o alho; abaixo, inseri breves comentários em sentido exemplificativo do porquê...
DESCRIÇÃO:
O “Allium sattivum”, como nomeado é cientificamente, corresponde a uma planta da família das Liliáceas, pertencente ao mesmo grupo botânico do alho-poró, da cebola e da cebolinha; cresce cerca de 20 a 80 centímetros de altura; é possuidor de flores avermelhadas ou esbranquiçadas, cuja raiz apresenta um bulbo, sendo esse composto por bulbilhos, gomos ou “dentes”.
Este texto tem por objetivo oferecer algum tipo de conhecimento sobre o habitat natural dos ciclídeos africanos.
Leia mais: Ciclídeos Africanos - Os Lagos Africanos, Malawi, Tanganyika e Victória