Resolvi me aventurar na montagem de um aquário e aqui posto o passo a passo, vale lembrar que é a minha primeira montagem de aquário, e usei a técnica passada pelos profissionais da empresa onde comprei os vidros.
É necessário uma segunda pessoa pra ajudar com os vidros, meu pai me ajudou.
Que fique claro que não estou incentivando a todos montarem seus próprios aquários, quem não tem habilidade com trabalhos manuais pode encontrar alguma dificuldade, e se não for bem feito corre o risco de vazar ou descolar. Essa é apenas a exposição de minha montagem pra auxiliar quem já está decidido a montar o seu aquário.
Muito se fala em Background 3D, pra encurtar vamos chamar de BG ok?
Bom, cada um tem uma receita da massa, uma fórmula, cada um usa uma coisa e tal, não estou aqui para questionar o certo e o errado, quero apenas compartilhar minha experiencia com vocês, que deu certo, e ao meu ver, é muito mais simples que muitas que vemos Internet à fora.
Bom, vamos aos materiais então.
Material necessário:
Chapa de isopor de 20mm;
Chapa de isopor de 50mm;
Silicone sem fungicida;
Cimento comum;
Impermeabilizante líquido sem fungicida;
Corante em pó para pisos e cimento.
Ferramentas:
Estilete ou faca bem afiada de corte fino;
Lixa grão 200 ou próximo disso;
Balde;
Pincel grande 3" ou mais;
Pincel pequeno.
Mãos a obra!
Corte e modelagem:
Com a chapa de isopor de 20mm corte com o estilete ou faca e molde conforme a traseira do seu aquario. Desconte travas ou similares de modo que encaixe perfeitamente, ela sera sua base. Se você quiser pintar também as bordas então deixe ela um pouco menor que o local onde vai encaixar de modo contrário. Faça de uma forma de modo que ela entre bem justa.
Com a chapa de 50mm, recorte as pedras ou rochas que você quer imitar. Se for de seu agrado, corte as quinas dos pedaços e faça o acabamento com a lixa de modo que fique o mais liso possível.
Use o silicone para colar os pedaços de 50mm sobre a base de 20mm, deixe secar o suficiente para ficar bem firme antes de passar para a fase de pintura.
O resultado pode variar muito. Neste que fiz, creio que é o mais fácil possível. Tentei imitar um muro de pedras, os resultados foram estes antes da pintura:
Pintura e Impermeabilização:
Misture o impermeabilizante e o cimento em uma proporção de 2kg de cimento para meio litro de impermeabilizante. Faça uma massa com um ponto que não fique tão difícil de passar com o pincel e que não fique tão mole a ponto de escorrer. Se nessário, use água para achar este ponto.
Use o pincel maior para o geral e o menor para cantos e frestas, facilita muito.
A primeira camada de massa deve ser mais fina que as demais, então dilua com água, pois isso faz com que ela fixe melhor no isopor e prepare melhor para as próximas camadas. As demais camadas devem ser grossas com o ponto que citei anteriormente.
Só faça a quantidade de massa que você vai usar naquela demão, para outra demão faça outra mistura.
As primeiras camadas não precisam ter o corante, pois a cor só é determinada pelas três ou as duas últimas camadas.
Nota: É quase impossível acertar perfeitamente a mesma cor em duas demãos de mistura de massas diferentes. Se quiser fazer um retoque esperando ficar da mesma cor com outra mistura de massa recomendo que passe uma demão por inteiro.
Você pode fazer detalhes em outra cor, usar dois tipos de corante, neste caso, é a sua imaginação que manda.
A cor final é aproximadamente a mesma da massa, pois quando ela seca, clareia muito. Porém, a baixo da água ela escureçe novamente.
O número de camadas varia conforme a maneira que voce aplicou a massa, para saber se já esta bom, a placa tem que ficar firme e dura. É que se escute um "toc toc" quando bater de punho fechado como se estivesse batendo em uma porta, eu uso 10 camadas em média.
A secagem é um ponto muito importante. A mesma não pode ser forçada, ou seja, faça-a na sombra e sem usar fonte de calor, lâmpadas, sopradores e etc... Isso é importante para que não rache a camada aplicada. Rachaduras também são sinais que você aplicou uma camada muito grossa, então diminua na próxima camada.
A parte traseira do BG, a que vai ficar colada no vidro, não precisa de tantas camadas de massa, umas 5 bem passada já esta bom.
As primeiras camadas podem ser feitas fora do aquário. Se for facilitar para você, é possivel fazer o BG em várias partes, as unir dentro do aquário e passar massa nas emendas para tornar um BG somente. Para as últimas camadas, é recomendado passar já com o BG fixo no lugar. Conforme o BG tenha entrado no aquário, use silicone para colar no vidro, pouca coisa, só para segurá-lo no lugar. Nessas horas é sempre bom proteger os demais vidros do aquário com jornal para não sujar e riscar.
O resultado é este:
Primeira camada de massa, testando a eficiência do corante.
BG já no aquário, optei pelo preto mesmo.
Meu BG na traseira e em uma lateral do aquário, escondendo o sump lateral.
Este é o resultado final no aquário!
ATENÇÃO:
Sim, o BG feito desse forma alcaliniza muito a água. A primeira água que entra no aquário chega fácil a 9,0. Porém, isso diminui muito com o tempo e dependendo das trocas de água. Se montar o BG, deixe o filtro do aquário rodando, ou até mesmo uma bomba circulando a água. É recomendado também fazer uma troca a cada 48 horas. Depois da sexta ou sétima troca o BG se torna inerte, ou seja, não altera mais o pH da água.
Ficou com dúvidas? Então acesse: Background 3D, simples e fácil.
Montei um cilindro de CO2 com extintor de incêndio e aqui vai o passo-a-passo para vocês analisarem.
Cilindro:
Do extintor de incêndio a única coisa que será usada é o cilindro propriamente dito, digo isso porque ja li mensagens perguntando como manteria o cilindro de extintor funcionando, se deveria travar o gatilho do extintor ou coisa parecida.
Lembrando que só o cilindro de extintor de CO2 pode ser usado para o projeto.
Neste cilindro coloca-se a valvula de topo, a que usei é válvula 3/4" cilindro CO-2 209.
Quem coloca a válvula é o profissional que vai carregar o cilindro, neste cilindro deve ser feito todos os testes antes da carga.
O próximo passo é a colocão do registro regulador de pressão, usei um regulador soldex 97 CO-2.
Para a colocação do regulador a vedação é feita com um anel de vedação apenas, é conseguida na lojas que carregam o cilindro, quando for colocar o regulador aperte bem para não dar vazamentos, porém, não estrangule o anel pois isso também acarreta vazamentos.
O regulador vem com a saida de gás própria para ser conectado em mangueiras (peça a esquerda da foto), mas como ainda teremos que usar uma válvula agulha depois do regulador, mandei um torneiro fazer uma peça com a parte superior identica a original mas com rosca no lugar da conexão de mangueira (peça a direita da foto), nesta rosca é colocada a válvula agulha.
Válvula agulha.
Válvula agulha com novo conector.
Novo conector e válvula agulha no regulador, usado anéis de vedação e veda rosca.
Para conectar a mangueira usa-se esta peça, ela se conecta na válvula agulha por meio de uma rosca, comprada juntamente com a válvula agulha.
A vedação desta peça foi feita com veda rosca.
Usei mangueira de silicone.
Geral do cilindro de CO2 ja em funcionamento.
O "relógio" da esquerda mostra quanto de CO2 tem no cilindro e o da direita mostra quanto de CO2 está saindo do regulador de pressão, sai tão pouco que nem move o ponteiro.
Para conta-bolhas usei um conta gotas de equipo de soro, usei conectores de mangueira de aquário e "tripa de mico", dessa forma ficou fácil conectar a mangueira no conta bolhas, porém, depois de 6 meses de uso a tripa de mico rachou e deu vazamento, aconselho o uso de silicone para esta vedação.
Por enquanto estou usando pedra porosa como difusor.
Cilindro pintado de prata.
Observações:
Este projeto recebi de um colega Aquarista de Portugal, Sr. Leonel Leite
Náuplio de artêmia é uma das melhores e mais completas maneiras de alimentarmos alevinos, promovendo um rápido crescimento e muitos outros benefícios.
A criadeira deste projeto possui 02 compartimentos de criação e um compartimento intermediário para se fazer o aquecimento da água onde os ovos serão eclodidos.
Como o aquecimento é indireto eu recomendaria o uso das seguintes espessuras de vidro :
Divisórias internas = Vidro espessura de 2mm
Corpo externo e fundo = Vidro espessura de 3mm
O termostato usado neste projeto é de 80W , a temperatura da água para eclosão deve ser entre 25 e 28ºC , no caso o compartimento intermediário está em uma temperatura de 30ºC.
A caixa de iluminação não está acoplada à criadeira.
Eclodindo
Preparação da água :
Para cada recipiente com 1,5 litros desta criadeira, adicionar 02 colheres de sopa de sal grosso ou sal marinho + 01 colher de chá de bicarbonato de sódio (caso a água tenha baixa dureza - considerar um Ph ideal em torno de 8 ) e 1,5 litros de água sem cloro.
É recomendável que a mistura seja feita fora do recipiente de eclosão , não necessariamente com toda água à ser utilizada.
Colocação dos ovos :
Ligue a aeração forte (caso necessário coloque um compressor para cada compartimento de criação). Esta aeração ficará ligada constantemente durante e após a eclosão.
Verifique se a temperatura está adequada.
Deite no recipiente 01 colher de chá de ovos (cistos) de artêmias .
Tempos :
Tempo aproximado para eclosão dos ovos : 24h
Tempo aproximado de vida dos náuplios após a eclosão : 24h
Para que seja sempre disponível náuplios de artêmia para alimentação de alevinos, assim que houver a eclosão dos ovos em um dos compartimentos, inicie a preparação do outro recipiente.
Coleta dos náuplios :
Desligue a aeração por cerca de 10 minutos, as cascas dos ovos irão boiar e os náuplios irão para o fundo em direção a luz.
Colete os náuplios através de sifonamento com uma mangueira fina (apenas os que serão consumidos) pode ser aquelas de ar utilizada normalmente em aquários.
A água do recipiente de coleta estará com alta salinidade, para servir os náuplios dilua esta água contendo os náuplios com água sem cloro acrescentando entre 4 e 5 vezes o volume da água coletada.
religue a aeração assim que coletar os náuplios.
Material filtro:
Material suporte:
Este deionizador ficou um pouco comprido, mas a intenção é que a água passe lentamente pela maior quantidade de resina possível, por isso foi usado o tubo de 40mm para o corpo do deionizador.
Foi necessário o uso de um pedaço de tubo de 50mm para abrigar a vela de filtro fina, pois a vela tem 40mm de espessura e não caberia no tubo maior. O uso da vela de filtro ajuda, na minha opinião, na filtragem da água antes que essa atinja o carvão e a resina, prolongando o tempo de vida útil destes, por isso foi usada uma vela na parte inferior de cada tubo, o tubo trabalha em pé e a água sempre entrará por baixo.
Foi montado dois tubos iguais, sendo que a água passará primeiramente pelo tubo contendo carvão ativado, percorrendo o tubo de baixo pra cima, retornando até a parte inferior do segundo tubo que contém resina mista para deionizador (mistura de resina aniônica e catiônica).
Esquema de montagem dos tubos:
Detalhe da parte inferior do deionizador, esta parte abriga a vela e é por onde a água entra em ambos os tubos:
Na parte superior dos tubos foi usado o curvar, peça que facilita a abertura do deionizador para a troca da resina e do carvão. Colei um cap de 40mm na extremidade mais estreita do curvar e nesse cap, que foi furado no centro, foi introduzido um bico de vela de filtro que teve a base estreitada para caber no cap:
Como já foi dito acima, o primeiro tubo recebeu carvão ativado e o segundo recebeu resina mista:
O tubo de carvão ativado ficou quase que completamente cheio e foi preciso pouco perlon para completar o volume do tubo até a altura do curvar, o tubo de resina ficou menos cheio e foi preciso mais perlon para completar o tubo e evitar que a resina suba pelo tubo no momento da passagem da água:
Também foi colocado um pouco de perlon na ponta do curvar:
Tubo pronto:
Usei mangueira atóxica, ela tem as paredes mais grossas que a cristal convencional e por isso não vinca ao ser dobrada:
Ela se encaixa bem justa nos bicos das velas de filtro, mas mesmo assim é aconselhável o uso de abraçadeiras para garantir que não vai haver vazamentos:
Para conectar a mangueira no conector rápido foi necessário aquecê-la, e posteriormente também foi colocado à braçadeira:
Esquema de passagem da água pelos tubos:
Montagem do suporte:
Para que o deionizador possa ser pendurado na parede fiz um suporte em madeira, usei uma tábua e pedaços de compensado para segurar os tubos como uma prensa.
Para fazer essa prensa utilizei parafusos e porca tipo borboleta, que facilita no momento de soltar os tubos caso necessário:
Furei os pedaços de compensado e transpassei os parafusos, em seguida preguei essas peças na tábua:
Exemplo de como os tubos ficarão presos no suporte:
Pintei o suporte com verniz escurecido com extrato de nogueira:
Suporte pronto já com os tubos do deionizador:
Para pendurar o deionizador, usei um parafuso soberbo com bucha, bastou furar o suporte, furar a parede, colocar a bucha na parede e passar o parafuso pelo suporte, afixando-o na parede:
Obs. Após a repintura da parede onde estava o deionizador, não fui autorizado a furar novamente a parede, rs, por isso fiz um suporte para o deionizador, agora ele ficou móvel.
Obs. A resina pode ser comprada pela internet no site: http://www.desmi.com.br/
O Húmus de Minhoca é um material de origem animal, resultado do processo digestivo das minhocas presentes no solo. No Brasil, esse tipo de húmus ainda é o mais popular, já na Europa, encontraremos o Húmus Vegetal como mais difundido para uso em aquários Durante a alimentação a minhoca ingere material orgânico e um pouco de terra, nos intestinos toda uma flora bacteriana auxilia a minhoca na disgestão do material, o resultado deste processo é o que chamamos de Húmus de Minhoca ou "earthworm casting" como é conhecido lá fora, um material muito rico em macro e micronutrientes essenciais para os vegetais. Porém esse não é o único meio de produzir húmus , embora seja o mais comum e difundido, principalmente por ser o meio mais rápido de produção.
As características do Húmus de Minhoca há muito são conhecidas e sua aplicação em jardins, vasos e hortas é algo comum. Porém, a sua aplicação como fertilizante de substratos para aquários é algo um tanto mais recente, seguindo um processo ligeiramente diferente da aplicação comum em solos. Essa diferença, aliada à falta de um padrão na produção do Húmus de Minhoca, talvez seja o principal motivo de problemas na aplicação em aquários, pois os processos (aquário e solo) possuem modos distintos.
O Húmus (vegetal) já havia sido introduzido para uso em aquários há alguns anos, antes do estouro de popularidade atual do aquarismo plantado no Brasil, porém o seu uso não se tornou popular entre os aquaristas brasileiros, principalmente pelo fato de que era um produto importado, pouco divulgado e o conceito de aquário plantado, como conhecemos hoje, ainda estava começando a ser introduzido no Brasil, o produto simplesmente caiu no poço do esquecimento ou simplesmente passou despercebido.
Com o passar dos anos o Brasil viveu um boom evolutivo em relação aos conceitos e técnicas de elaboração de aquários plantados, e o Húmus acabou voltando a cena como coadjuvante dessa nova linha de aquarismo por vários motivos, entre eles posso destacar:
Umidade........................................... 45 a 58%
pH.................................................. 7,11 a 7,54 Matéria Orgânica................................. 42 a 56% Nitrogênio......................................... 1,66 a 2,04% Fósforo............................................ 1,42 a 3,82% Potássio........................................... 1,44 a 2,23% Cálcio.............................................. 5,44 a 7,26% Magnésio.......................................... 0,88 a 1,32% Magnésio.......................................... 0,88 a 1,32% Ferro............................................... 0,82 a 1,84% Manganês......................................... 552 a 767 Zinco............................................... 418 a 1235 Cobre.............................................. 193 a 313 Cobalto............................................ 15 a 37 Carga Bacteriana................................. 5x10.8 a 2x10.12 |
O processo de tratamento do Húmus é relativamente simples e qualquer pessoa* pode prepará-lo. No entanto é preciso atenção aos detalhes e o tratamento completo precisa ser aplicado, não seguir este procedimento significa correr mais riscos. Com um pouco de organização será um processo limpo e sem muita bagunça, as esposas/mães agradecem!!!
Se você tem pouco espaço, leia-se mora em apartamento, então siga a dica: prepare em pequenas quantidades até ter o bastante para montar seu aquário.
Você vai precisar:
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Muitas pessoas questionam quanto a perda acentuada de nutrientes devido ao tratamento de lavagem e fervura, é certamente uma questão lógica, mas os fatos apontam que o procedimento é eficiente e acima de tudo necessário. Como material mineralizado de origem biológica o Húmus de Minhoca carrega uma imensa carga bacteriana do solo, além disso, pode eventualmente trazer consigo alguns patógenos e fungos indesejáveis para o aquário. O tratamento diminui não somente os riscos da sua aplicação como um pouco a carga nutritiva, mesmo assim tende a continuar sendo um material altamente nutritito para as plantas..
Veja o resultado de uma análise química de uma amostra de Húmus de Minhoca Tratado, para uso em aquários, seguindo o procedimento descrito acima:
A pergunta que não cala...
Fotografia: Edson Caetano e Ricardo Assunção
Revisão e Atualização: Alex Ribeiro e Marne Campos
Todos sabem que o filtro Canister industrializado, geralmente tem preço proibitivo. O que impede a aquisição por grande parte dos aquarista, então uma solução é fazer nosso próprio filtro. A grande vantagem deste filtro é praticidade na limpeza, baixa perda de vazão da bomba, um bom espaço para colocar material filtrante e o baixo custo.
A perda de vazão deste filtro varia em torno de 15%, lembrando que para obter esta porcentagem a Bomba tem que ser usada puxando a água do filtro, caso contrário a perda aumenta para 35%.
Este filtro utiliza uma Bomba de 650 l/h (mais recomendada), podendo ser feito com uma mais potente, porém, sugiro, no máximo 1200 l/h, lembrando que quanto mais potente a bomba, maior a vibração e aumento do ruído.
Quanto ao tamanho do filtro, o ideal é em torno de 60 cm, utilizando dois T de inspeção (pode ser feito apenas com um), maior que isso fica muito pesado e desproporcional. Quanto à queda de energia, não há problema, o filtro volta a funcionar normalmente. Com relação ao barulho, utilizando um bomba de 650 l/h, ele fica silencioso.
Material:
O T de inspeção é a peça mais cara, você pode fazer o filtro com dois ou com um, fazendo com um não precisa usar grelha. Este T de inspeção é encontrado também no tamanho 75x75mm, portanto pode ser feito com este também.
As saída e entrada de água são feitas através de canos de PVC. Ambas devem estar no centro de cada cap. Os furos para a passagem das Flanges nos Caps são feitos com uma ferramenta para se fazer furos grandes em madeira, chamada de broca chata, podendo usar também rosca copo. Essas ferramentas são adaptadas à furadeira, e devem ser compradas na mesma medida da Flange, assim consegue-se fazer o furo na medida certa, sem correr riscos de fazer um furo grande demais. Você pode fazer este furo de outras maneiras, não sendo necessário comprar estas ferramentas, o importante é fazê-lo no tamanho certo.
O filtro se auto-sustenta na parede do aquário, através dos canos de entrada e saída d’água, lembre-se de colocar alguma barreira na ponta do sifão de entrada de água para proteção dos peixes. Seria algo semelhante à tela da ponta do sifão dos filtros externos. A BombasSubmersa é encaixada na luva soldável 20mm x 3/4 – legenda 5, é necessário lixar a luva, senão ela não encaixa. É aconselhável não colar esta conexão na Bomba, deixando apenas encaixada, por isso não lixe muito a luva.
Usa-se cola de PVC para colar as conexões marrons e o silicone apenas para colar a grelha, pode-se usar silicone também nas flanges reforçando assim a vedação. A vedação entre os Caps e o corpo do filtro é feita com anéis de borracha específicos para os Caps, que são encaixados nos sulcos existentes. É importante dizer que é necessário fazer bastante força para fechar o filtro, pois os anéis de borracha causam atrito com o cano; deixando a superfície bem molhada facilita e se usar Aqua Safe, fica bem fácil.
Este filtro é desmontável, entretanto já uso o meu há mais de dois anos e nunca precisei desmontá-lo. Ele deve ser montando no mesmo nível de água do aquário, dessa forma aproveita-se o máximo da vazão da bomba, querendo pode-se fazê-lo abaixo do nível, neste caso deve-se tomar cuidado ao abrir o filtro pois haverá transbordamento de água.
A bomba irá perder um pouco da sua vazão, devido ao material filtrante, altura a ser vencida (quando não colocado no nível da água), etc, No meu caso a perda foi em torno de 12%.
Seqüência da montagem.
Corpo do filtro com detalhe da grelha dividindo o filtro ao meio.
Filtro montado (O cano onde está a bomba pode ser menor, fica a critério).
Filtro com dois T de inspeção.
Filtro com um único T de inspeção.
Com as fotos abaixo têm-se uma noção de como o filtro fica no aquário:
Quantidade de material filtrante usado no filtro.
Considerações Finais
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Trata-se de um Canister na Vertical com bomba de 650 l/h, vazão final de 480 l/h.
A bomba fica dentro do filtro, sendo que o filtro é desmontável, para o caso de nescessidade de manutenção da mesma.
Usei prensa-cabos para facilitar na retirada da bomba.
A vedação da tampa do Canister é feita com veda rosca, a peça preta na tampa do canister serve para facilitar o encaixe e também no auxilio da vedação (é recomendável sempre usar veda rosca).
O suporte do filtro é feito com pedaço de cano de 100 e Conduite rígido preto de PVC. Se por acaso tiver espaço no móvel não há nescessidade de fazer o suporte.
Tamanho do filtro 40 cm.
Lista de material:
Peças:
Seguência de montagem, ao colar o cano de 25 nas buchas de 40x25 procure inverte a posição, principalmente na tampa, senão o sifão ficará comprido, é nescessário lixar o resalto que tem nas buchas de 40x25, veja detalhe da foto da tampa para melhor entendimento:
A colocação da bomba é feita antes de encaixar as peças, vista de lado:
A bomba dentro do filtro vista por cima:
Aqui o filtro pronto porém as peças ainda não estão encaixadas:
Nesta duas fotos nota-se o fio da tomada, no ponto onde ele ficará no prensa cabo, coloca-se a borracha hospitalar e veda rosca.
Esta saída do ralo é de quarenta e não vem furada, tem que fazer o furo no diâmetro do prensa cabo de 1/2. Usa-se cola de PVC e silicone para vedar.
Close da parte inferior do filtro:
Foto da tampa pronta, é nescessário recotar a aba da peça preta para encaixar no ralo.
O sifão da tampa não pode ser apoiada no aquário, pois a tampa fica apenas encaixada.
As argolas do suporte são feitas com pedaço de cano de 100 e as begalas com conduite rígido de PVC, tem aquecer para obter a forma desejada (cuidado ao fazer isso).
Como disse anteriormente, se o móvel tiver espaço não é nescessário fazer o suporte.
Filtro pronto:
Filtro funcionando:
Não tem perigo do filtro transbordar - princípio dos vasos comunicante.
Para iniciar o funcionamento do filtro basta enchê-lo, depois tampe-o e já pode ligar.
O filtro já esta funcionando a duas semanas, ficou bem silencioso e o funcionamento em caso de queda de energia é imediato após o retorno da mesma.
Pretendo usar dois filtros desse em uma aquário de 250 litros.
Abraços.
O Filtro de Plantas consiste numa área com densa vegetação por onde passa a água do aquário, por usarmos plantas que mantém suas folhas fora d'agua, as plantas não competem pelo CO2 com as plantas do aquário, nem alteram o pH da água, já que utilizam o CO2 do ar, entretanto, por suas raízes ficarem submersas, utilizam os nutrientes da água, e isso é muito interessante em aquários com algas em excesso, consequentemente, com excesso de nutrientes na coluna d'agua, ajudando a manter baixos níveis de nitratos e fosfatos.
Materia utilizado:
Foto geral do FP:
Interior do FP. Na versão 1.0 desse filtro, a bomba submersa ficava dentro do aquário e empurrava a água para dentro do filtro, com isso sua vazão diminuia rapidamente pois folhas soltas no aquário obstruiam a entrada de água da bomba, sem falar que ficava anti-estético a presença do equipamento dentro do aquário. Na versão 2.0 a bomba passa a ficar dentro do filtro e puxa a água ao invés de empurrá-la, eliminando os problemas já comentados.
Entrada/saída de água. Na versão 1.0 não havia tubulação e sim mangueiras para essa função, com isso os vazamentos eram frequentes devido a dificuldade para se fazer as conexões, anteriormente feitas com cola de silicone, além disso, como a mangueira fazia curvas, era produzido um ruído conhecido como "efeito ralo", o que chegava a incomodar e requeria um registro no final da mangueira de saída, diminuindo a velocidade com que a água descia e conseqüentemente o ruído. Na versão 2.0, foram usados tubos e conexões, colados com cola de PVC, assim elimina-se o problema do ruído e dos vazamentos.
O "filtro" UV esteriliza a água que passa por dentro dele e entra em contato com a lâmpada, destruindo assim algas em suspensão e esporos de algas, bactérias (boas e ruins), outros seres vivos presentes no aquário como por exemplo parasitas durante a infestação de alguma doença.
A água deve passar lentamente pelo filtro para que a irradiação ultra violeta consiga agir eficientemente na esterilização, sendo recomendado então uma bomba que circule em média não mais de 2 X o volúme de água do aquário.
MATERIAL:
Acredito que com as fotos será possível enterder a evolução da montagem desse esterilizador UV:
MONTAGEM DA PARTE HIDRAULICA:
Cap furado com o prensa cabos introduzido para as extremidades do filtro, local onde a lâmpada ficará presa, deverá ser montado duas peças como essa.
Niple com um dos lados de rosca cortados, já com veda rosca e anel de vedação.
Niple introduzido no cap que receberá os joelhos roscáveis de 45º.
Joelho de 45º conectado ao cap pelo niple, já com o anel de vedação.
Niple colocado na ponta do joelho de 45º para receber o conector que suportará a mangueira.
Na outra extremidade da peça acima é colado um pedaço de tubo de 40" para conectar ao tê.
Peça já conectada ao tê, deverá ser montado duas peças como esta.
Peças conectadas por um tubo de 40" , já com os caps com prensa cabos nas extremidades.
Pintei o filtro com tinta opalescente para segurança, dificulta a possível passagem dos raios UV - a cor é opcional.
MONTAGEM DA PARTE ELÉTRICA:
Peça para um eletricista desmontar o reator e soldar no local dos fios que vão até o soquete das lâmpadas, o cabo de 4 fios.
Coloque o reator na caixa de montagem e conecte esse cabo nos soquetes.
MONTAGEM DAS MANGUEIRAS:
Para facilitar o uso do filtro e manutenção, montei o filtro com conectores rápido nas mangueiras, uma mangueira fica conectada na bomba submersa e a outra volta a água para o áqua, já esterilizada, nesta coloquei uma ventosa para fixar a mangueira no vidro do aquário:
FILTRO PRONTO:
MONTAGEM DO PRÉ FILTRO:
Basta furar o fundo de um pote de ração para colocar a bomba, e as paredes do potinho para captar a água, dentro usa-se perlon. A bomba tem uma ventosa colada para fixa-la no vidro do aquário.
Nas fotos coloquei uma bomba de 500L/H para ilustrar, mas para um aquário de 84 litros estou usando uma bomba de 180L/H.
As fotos mostram também uma ventosa pequena, mas foi substituida por uma maior.
A idéia de ter um filtro externo surgiu pouco antes de entrar para a lista de discussão da Aquarium-BR (atual Aquariomagia). Visitando sites brasileiros e estrangeiros, notei que havia uma certa aversão ao uso do filtro biológico de fundo (FBF), principalmente por parte de especialistas em aquários plantados.
Este filtro surgiu devido à minha necessidade de ter um filtro externo realmente poderoso, do ponto de vista da filtragem mecânica, gastando pouco.
Desenvolvi este filtro pelo fato dos filtros convencionais serem extremamente caros, pelo menos para o meu bolso.
Acredito que existam bilhões de tipos de filtros externos, e como nova opção, inventei outro filtro, esse eu assino embaixo, funciona como os outros tipos de filtros...
Este filtro foi montado aproveitando um berçário, criadeira ou maternidade dessas usadas para poecilídeos. Ele não serve para aquários grandes, mas para um aquário de até 50 litros.
Você irá precisar de:
A montagem é bem simples (acompanhe com os desenhos):
Um filtro bastante simples, barato e funcional feito com peças de PVC que podem ser adiquiridas no comércio local de qualquer ponto do país.
Material:
Montagem: Faça um buraco centralizado no CAP com o mesmo diâmetro da base da bomba (Use uma faca quente). Cole a base da bomba no CAP, usando silicone.Faça um furo na parte inferior da luva. Use uma chave de fenda ou um prego quente. Corte a placa de Filtro biológico de fundo em forma de círculo para encachar dentro da luva. Não cole o CAP nem a luva no cano. A potência da bomba, o tamanho e o diâmetro do cano devem variar de acordo com o tamanho do aquário.
Sugestão de filtragem: |
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O sistema de geração de CO2 através de uma reação química é baseado na neutralização de um ácido com uma base gerando o CO2 e tendo como sobra água e um sal.
Você já deve ter visto em revistas, livros e na internet aquários maravilhosos que parecem verdadeiros jardins subaquáticos e ter se perguntado, "Como ele consegue", nesse artigo vou contar-lhe um dos segredos para que você também possa ter um aquário tão belo quanto.
Olá,
Esta é mais um opção à receita tradicional para geração de CO2 para injeção nos aquários plantados. O método com gelatina funcionou por mais de 30 dias (35) em minha casa, após ler este artigo se houverem dúvidas ou considerações por favor leia este tópico onde ocorre toda a discussão e onde existem mais detalhes, inclusive de outras pessoas que estão usando este método.
Com a chegada do verão, chega também um problema recorrente: a temporada de maior intensidade reprodutiva dos mosquitos. E isso pode representar um fato positivo para os aquaristas: a oportunidade de obter larvas fresquinhas, um excelente alimento vivo para seus peixes.
Essas larvas são um ótimo alimento alternativo, podendo ser, inclusive, oferecidas diariamente. Riquíssimas em proteínas, também possuem sais minerais e outras substâncias importantes para o metabolismo dos peixes. Geralmente são encontrados liofilizados (desidratados), os BloodWorms (forma larval dos algumas espécies de mosquitos da Família Chironomidae), em embalagens práticas, nas lojas especializadas em produtos para aquarismo. Apesar de ser uma opção consideravelmente mais fácil, o fato das larvas estarem vivas é um fator muito mais atrativo aos animais, quem já ofereceu larvas vivas aos peixes sabe o frenesi que ocorre. Tanto pela cor como pelo movimento, chamam a atenção até dos peixes mais tímidos, além de reanimar e ajudar na recuperação daqueles que passam por algum tratamento estressante.
Todavia, o risco de doenças sempre se encontra presente. Especialmente quando falamos em mosquitos, automaticamente associamos esse inseto (especialmente do gênero Aedes, o A. aegypti) ao verão e também às doenças por ele transmitidas, como Dengue e Febre Amarela, tanto é que esse inseto vetor de tais enfermidades estimula todos os anos inúmeras campanhas por todo o país, que instruem a população em geral a como prevenir sua reprodução e consequente propagação, evitando água parada, por exemplo.
Alguns aquaristas, mais por desinformação do que qualquer outra coisa, ao tentar conseguir larvas de mosquito acabam agindo de forma irresponsável, deixam recipientes com água limpa espalhados pelo quintal, na esperança que mosquitos lá depositem seus ovos. A irresponsabilidade consiste no fato de que a maioria se esquece deles, permitindo que o inseto passe por todas as etapas de seu desenvolvimento, atingindo a fase adulta e portanto representando risco para a população humana. Mesmo que o aquarista mantenha-se vigilante, não possui controle sobre o tempo de cada fase, então em uma manhã as larvas já são crisálidas por exemplo, na mesma tarde podem já ter se transformado em mosquitos adultos. Essa instabilidade é que representa o perigo, não se consegue ter controle. Salientando e repetindo, essa prática não deve ocorrer em hipótese alguma, jamais deixe recipientes com água espalhados pelo pátio, isso é correr risco e colocar sua família e sua comunidade em perigo!
Mas então, se isso é perigoso, como obter larvas de mosquitos vivas de forma segura? É fácil, basta usar uma armadilha para mosquitos ou "mosquitoeira", uma engenhoca especial que de forma fácil e prática conseguirá muitas larvas para nossos peixes. Não é novidade, já existe e se aplica muito bem na nossa situação como aquaristas.
Essa armadilha é uma maneira muito eficiente e segura de combater os mosquitos de uma forma geral, é fácil de montar e pode ser feita por qualquer pessoa. Além de ser composta por materiais recicláveis, que inicialmente seriam descartados como lixo doméstico, não utiliza produtos químicos tóxicos, que poderiam representar um perigo para a natureza, características que a torna ecologicamente correta.
Como fazer?
É realmente simples e fácil, exigindo materiais que praticamente sempre temos à nossa disposição: basicamente precisamos de uma garrafa PET comum (pode ser de qualquer tamanho a partir de dois litros), um pedaço de tule (tecido com o metro vendido por R$1,00 ou R$2,00), alguma fita adesiva (tradicional, isolante ou crepe - mas dê preferência as que resistem à umidade, por exemplo) e alguns grãos.
Primeiramente deve-se cortar o topo da garrafa, aproximadamente um pouco abaixo da metade, formando uma "círculo ou anel". Dependendo do formato da garrafa, pode acontecer de parecer difícil ou que não dará certo, mas com jeito acaba-se por cortar corretamente, nem que sejam desperdiçadas algumas outras até lá.
Focando na parte cortada de cima, retira-se a tampa e também a argola que lacra tampa, sem rompê-la. Isso é necessário pois a usaremos mais tarde. Use um objeto pontiagudo para ajudar a retirá-la. Algumas fontes recomendam que se lixe bem a parte interna desse lado da garrafa, deixando-a bem áspera afim de que aumente a área de evaporação da água, facilitando que o mosquito encontre a armadilha. Se for fazer, essa é a hora (use uma lixa virgem).
O passo seguinte é posicionar o pedaço de tule em cima da "boca" da garrafa, e recolocar a argola, prendendo-o. Se não quiser fazer dessa forma, não retire a argola e use um simples elástico amarelo (atílios), que o resultado será o mesmo. O tule serve para que a larva passe enquanto é pequenina, mas não consiga mais sair após crescer.
Para um melhor acabamento e também praticidade (para que as larvas não fiquem presas no excesso de tecido) cortamos as rebarbas de tule.
As rebarbas do tule devem ser retiradas.
Esse foi um dos meus primeiros DIY, mas é fácil de fazer, muito eficiente e não fica caro, não custa nem 30% do valor de algo com a mesma eficiência. Só não fica tão bonito.
Materiais necessários:
Tubo de PVC: No meu caso, usei um de 50mm de diâmetro, por 90cm de comprimento. Peguei um usado que estava por aqui, mas é bem barato, no meu caso iria custar R$1,75, mas vocês podem fazer conforme sua necessidade e tamanho do eu aquário. Eu recomendo que seja de 50mm de diâmetro, pois o angulo de abertura do LED que é de 120º bate com esse diâmetro, se fosse menor iria canalizar mais a direção da luz, se fosse maior não iria dar o reflexo de uma luminária, e o comprimento pode ser do tamanho do seu aquário mesmo.
Fita de LED: Existem várias para vender em lojas de eletrônica, ou mesmo no mercado livre, com preços a partir de R$, 15,00. Essa minha é uma de LEDs branco frio, alto brilho de 12 watts por metro, ela pode ser cortada de 5 em 5 cm. Tem marcação pra corte e fácil ligação, pois possui o lado positivo e negativo. Como falei, existem muitas a venda inclusive a prova d'água, mas custam o dobro do preço. O fabricante me informou que cada watt da luz de um LED, no caso dessa fita, equilavem a 1,15 wats de uma lâmpada fluorescente, do mesmo jeito que essas lâmpadas eletrônicas de hoje tem wats mais potentes que as lâmpadas incandescentes e assim por diante.
É sempre bom falar com o vendedor pra pedir essas explicações, no meu caso vou usar quatro pedaços de 80 cm, então pela conta terei 3,20(tamanho da fita) x 12(wats por metro de fita) x 1,15(equivalência de watt de LED para watt de fluorescente). Total de 44,16 Watts de luz no meu caso, mas se forem fazer o projeto podem por mais, ou menos LEDs.
Manta térmica: Encontrada a venda em casas de materiais de construção. É para dar o reflexo da luminária, custa baratíssimo, R$ 4,50 o metro e usei apenas duas tiras de 10 cm, então, me saiu R$ 0,90.
Fora isso, será necessário serra para o PVC. Pode ser a famosa “tico tico”, serrinha de cortar metal, até serrote e uma faca de serra boa dá certo.
Também é necessário cola para a manta térmica. Eu aconselho adesivo de contato (cola de sapateiro), mas pode ser também cola quente ou silicone.
Papel contact ou vinil para o acabamento por fora do PVC. Se preferir, pode ser pintado ou deixar sem nada mesmo. Eu usei um que imita aço escovado, fica isolante pra acabamento também, eu usei branca, mas tem de outras cores.
Ferro de solda, alguns metros de fio, pode ser bem fino, desses de ligar som em carro.
E um Transformador de 110 para 12 Volts, pois a fita de LED opera em 12 volts, recomendo um de no mínimo 2 amperes, mais que suficiente para até 5 metros de fita, custa em média 18 reais.
Montagem:
Corte o PVC horizontalmente, bem no meio, fazendo duas calhas:
Corte bem reto, pois você vai usar ambas as partes, o meu da foto está manchado, pois já era usado.
Com as calhas prontas, use a cola para encapar a parte de dentro da calha com a manta térmica de modo que fique assim:
Com a calha já encapada, cole a fita de LED bem no meio, a fita é autocolante. Se a cola for de boa qualidade, é só destacar e colar. Caso opte por usar uma linha de fita de LED, somente coloque bem no meio, se for usar mais, divida para que fiquem meio a meio.
Depois disso é só dar o acabamento, como disse antes, usei um vinil que imita aço escovado pra encapar o PVC por fora e uma fita isolante branca para dar acabamento nas bordas.
Basicamente esta pronta. Use o ferro de solda para soldar os fios na fita de LED, ligue no transformador e dai e só alegria!
É um projeto simples, barato e bem funcional. Você pode ir dosando a quantidade de LEDs que irá por regulando o quanto de luz você quer até chegar onde pretende.
O projeto após pronto ficou extremamente leve, menos de 75gr cada calha, e eu pretendo fixar na tampa do meu aquário, pois fica mais pra cima do nível da água uns 12cm, mas você pode fixar onde achar melhor, um simples parafuso rosca fura o PVC e fixa.
Segue o resultado:
Como a fita de LEDs não é tão forte, dei uma turbinada na fita usando LEDs ligados na própria fita, só soldando o positivo no negativo e isso aumentou em muito a luminosidade. A tensão da fita é 12volts, e como cada LED paralelo é mais ou menos 4 volts, usei um resistor para baixar a voltagem de 680k.
Passou a ficar assim:
Depois disso, fiz uma base de madeira na mesma cor da tampa de madeira do meu aquário, para encaixar a luminária dessa forma:
Com isso feito, usei um vidro para cobrir tudo, que além de proteger deu um acabamento legal:
Já pronta e fixada na tampa do meu aquário:
Enfim o resultado no aquário que ainda esta ciclando e a água meio suja, pois não faz nem 24 horas desde o início da montagem:
Fiquei com esse aquário por alguns meses. A luminária deu conta do recado, e as plantas cresceram fortes e sadias ficando assim:
Ficou com dúvidas? Então acesse: Luminária de LEDs.
Lista de materiais:
- Cano de PVC de 100 ou 150mm de diâmetro, quanto mais largo o seu tanque, maior pode ser o PVC.
- 2 CAP de PVC no diâmetro do tubo.
- 2 Soquetes E27
- Cabos elétricos
- Conector Sindal
- Tinta Spray preto fosco
- Papel alumínio (aqueles de culinária)
- Retalho de cantoneira de alumínio.
- Barra roscada de 6mm (comprimento de acordo com a altura que você quer que a luminária fique em relação ao tanque).
- Porcas e arruelas 6mm
- Parafusos auto-atarrachantes 3mm
Lista de ferramentas:
- Furadeira com brocas diversas
- Serra de arco
- Chaves philips e fenda
- Alicate comun e de pressão
- Cola quente
- Estilete
- Caneta Hidrográfica
- Esquadro
Mãos a obra:
Primeiro devemos cortar o PVC no tamanho do aquario, para isso colocamos os dois CAPs (para ter o tamanho real) e medimos no próprio tanque. É interessante deixar uma folga de 1cm para cada lado, conforme veremos mais adiante. Após termos o tubo no comprimento desejado, partimos para a marcação com a hidrográfica do exato meio do tubo.
Conferindo:
Com ajuda de um torno de bancada, ou alicate de pressão (para deixar o tubo firme) utilizamos a serra de arco ou equivalente para abrir o tubo e os CAPs. O corte deve ser firme, preciso e reto...
Com o meio tubo em mãos colocamos o CAP e marcamos o local onde aquela parte saliente do CAP (onde iria a borracha de vedação) passa. É neste local que iremos colocar todos os parafusos. Como o CAP tem a referida saliência, as cabeças dos parafusos ficam ali e não atrapalham em nada. Aqui a colocação dos soquetes E27 fixados com parafusos auto-atarrachantes.
Detalhe do parafuso:
O Sindal e a primeira presilha também ficam presas nesta linha. Para prender a primeira presilha, fiz dois furos no PVC, o sindal é preso com um parafuso. As duas presilhas do meio ainda não estão fixadas no tubo, por enquanto estão só prendendo os fios.
Detalhe:
O fio é preso na parte interna do PVC nos pontos de presilha com cola quente, para não aparecer nada por fora:
Aqui meço as madeirinhas que irão servir de base para os parafusos (barra rosqueada) que farão as vezes de "pés".
Já com os furos, fixo com cola quente. Nestes dois furos, vou passar os parafusos de 6mm. Em um deles ainda vai uma porca e uma arrula por cima, e uma por baixo. Desta forma podemos fazer o ajuste fino da altura.
Aspecto externo, os dois furos são para passar a fiação, um para as lâmpadas e outro para a barra de LED.
Pintado:
Cantoneira... Vou cortar dois retalhos de 10cm (mesma largura da luminária), fazer dois furos 6mm e fixar a outra extremidade daqueles parafusos de 6mm. Penso em soldar por baixo com um "estanhador", ou utilizar colo quente que serviria também como "anti-derrapante".
Ainda não coloquei os pezinhos porque estou com dificuldades em encontrar aqui na região estes parafusos, por hora está no aquário assim mesmo.
A parte interna é forrada com o papel alumínio para melhor reflexão de luz e também do calor gerado pelos reatores das lâmpadas. Fixei o papel aluminio com cola quente, porem há no mercado um tipo de papel alumínio auto-adesivo.
Bom amigos, por hora era isso. Lembro a todos que as medidas e materiais podem ser livremente adaptados às necessidades e à criatividade de cada um.
Podemos aproveitar minhocas grandes que encontramos até mesmo nos jardins de nossas casas como alimento para peixes pequenos, basta fazer um "floculado" de minhocas.
Estarei mostrando neste artigo, como prepará-las para servirem de complemento alimentar para a dieta dos peixes ornamentais de nossos aquários.
Coloque as minhocas durante um ou dois dias em um pote com papel tolha ou folhas de alface, ou em um pote sem nada, forçando a saída dos resíduos alimentares "impuros" do seu tubo digestivo.
Retire de tempos em tempos a "terra" formada.
Depois lave bem as minhocas em água corrente.
Deixe-as submersas por 30 minutos em pote/copo com água limpa (para retirar demais impurezas).
Agora chegou a hora do abate!!!
Passe para um pote com (ou troque a água por) uma solução de três partes de álcool para sete de água (que vai dar uma proporção de álcool a 20%), para além de anestesiar/matar as minhocas, faze-las expelir o líquido celomático (de cor amarelada) responsável pelo odor desagradável das mesmas.
Após aproximadamente três minutos coloque as minhocas em um recipiente com água limpa, enxágua-se novamente e coloca-se em outro recipiente contendo uma solução com ácido acético 5% (vinagre), deixando durante três minutos (para esterelizar).
Lava-se novamente com muita água. Coloque em uma peneira (para facilitar a saída do excesso de água).
Deixe por alguns minutos!!
Para utilizar as minhocas basta secá-las em uma forma de metal (tampada) SEM PAPEL! Exposta ao sol (ou em uma estufa como o apresentado).
O tempo varia, mas quando estiverem bem secas estão prontas para a última etapa.
Agora basta moer, usar um liquidificador ou até mesmo esmigalhar na mão.
Pode-se usar uma peneirinha para "ajustar o diâmetro" dos grãos.
Guarda-se na geladeira.
Existe perda de material, restando 25% (ou 1/4) do peso das minhocas vivas.
Esse é o projeto de um móvel com a tampa suspensa. A tampa suspensa, aliada ao fato de os reatores ficarem na parte externa, é uma forma de minimizar o superaquecimento do aquário em regiões quentes.
Este artigo ensina como aumentar o fluxo luminoso de lâmpadas fluorescentes atravez de uma técnica de Sobrecarga "Overdrive".
Aquários plantados e de corais necessitam de grande quantidade de luz e isto faz com que os custos para a iluminação destes aquários sejam muito altos. O problema é ainda maior quando temos aquários com altura superior a 50 cm, que necessitam de uma fonte luminosa mais intensa.
Filtros externos são sempre muito úteis e sua relação custo x benefício em nossos aquários é muito boa, quando comparados à outros tipos de filtragem. O único inconveniente desses filtros é que ficamos obrigados a comprar seus refis, que dependendo do aquário precisam ser trocados até quinzenalmente. Como são produtos importados, não saem muito barato para nós brasileiros, principalmente se a pessoa tiver vários aquários, aí a brincadeira pode sair bem carinha!
Nosso país tem muitas regiões onde as elevadas temperaturas de verão chegam a deixar o aquário com a água a mais de 30º, e isso ocorre também aqui em Araraquara/SP, nos dias quentes a água chega a 31º com as lâmpadas apagadas, sei que muitos peixes agüentam, mas prefiro deixá-los em uma temperatura menor que esta, por isso montei um resfriador usando cooler de fonte de computador.
Rochas vivas são, de acordo com a web e a grosso modo, o conjunto de material orgânico fóssil (geralmente esqueletos de corais) que servem de abrigo para milhares de microrganismos capazes de realizar a filtragem biológica em aquários marinhos. Seu uso não é limitado apenas a água salgada, também é muito usado em aquários de ciclídeos africanos, pois além de decorar, ajuda a manter o pH sempre muito alto.
Em aquários marinhos seu uso é praticamente imprescindível, ajudando a manter a qualidade da água desses sistemas delicados. São extremamente porosas, garantindo que a água passe por seus micro-poros, oxigenando-os, permitindo assim a colonização e ótima fixação de diferentes cepas de bactérias. Essas colônias incluem bactérias nitrificantes (como Nitrosomonas, Nitrosospira, Nitrosococcus, Nitrosolobus, Nitrobacter, Nitrosospira, Nitrocystis ou Nitrococcus por exemplo) e desnitrificantes (como Micrococcus, Pseudomonas, Denitrobacillas e/ou Bacillus, por exemplo), garantindo a transformação da amônia do tanque em nitrito, desse nitrito em nitrato e posteriormente esse nitrato em gás nitrogênio, que é eliminado da água através de movimentação. Por isso em aquários marinhos não se costuma usar mídias biológicas como anéis de cerâmica por exemplo, pois esse trabalho é feito pelas rochas vivas. São vivas pois simplesmente são "cobertas" de vida microscópica.
Como são constituídas de materiais calcários, tendem a elevar o pH da água e sua dureza, outra condição importante para a manutenção tanto de peixes marinhos como de ciclídeos africanos. Quando maturadas, essas rochas também abrigam fauna macroscópica, que procuram tanto por alimento como por abrigo.
O lado triste e preocupante em relação às rochas vivas é que, ainda hoje, são coletadas ilegalmente da natureza. Ilegalmente pois é crime, recifes inteiros estão sendo devastados e, dentre diversos fatores, a coleta é um deles, segundo o IBAMA:
A coleta de algas calcárias ou de partes de rochas com incrustações de organismos vivos, sem licença, permissão ou autorização do IBAMA é considerado crime pela Lei N° 9.605.
Pena: detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente
Multa: de R$ 5.000,00 a R$ 1.000.000,00. (Art. 18, Inciso II do Decreto N° 3.179/99)
Triste porque, mesmo decretado em lei, muitos são os indivíduos que continuam coletando corais dos nossos recifes. Mesmo que cada pessoa colete pouco, várias pessoas o fazem, transformando algo que parece insignificante um ato desastroso, tendo em vista a importância desse material para a estabilidade de diversos ecossistemas marinhos. Nós, como aquaristas conscientes que somos, devemos repudiar e evitar ao máximo essa prática, seja não fazendo isso ou seja orientando entusiastas amadores do hobby. Devemos porque todo aquarista consciente é, inevitavelmente, um ecologista nato.
Então, se rochas vivas são essenciais para aquários marinhos e é proibido coletá-las na natureza, é possível manter aquários de água salgada sem burlar a lei? É sim, com o uso de Rochas Vivas Artificiais.
Rochas vivas artificiais (ou RVA) são, como o próprio nome diz, feitas artificialmente, possuindo as mesmas características e a mesma função das rochas vivas naturais e preservando o meio ambiente. Apesar de registros mostrarem que começaram a ser produzidas em meados dos anos 60, só agora é que seu uso está aos poucos (felizmente) se disseminando entre os aquaristas do mundo todo. Talvez isso esteja relacionado a informação, que hoje em dia chega aos mais inacessíveis lugares.
Além do fato positivo para o meio ambiente, o resultado final costuma ser bem fiel, tanto na sua funcionalidade como na sua aparência. Os materiais são variados e em geral bem acessíveis, tanto quanto os métodos e todo o processo em si. Fora o fato de que é divertido e muito gratificante ver o resultado de nosso trabalho em pleno funcionamento, dentro do aquário. É um FVM (Faça Você Mesmo) simples.
Esse trabalho visa mostrar o esteio da construção de rochas vivas artificiais, mostrando o básico e um pouco mais a quem estiver interessado. Como existem muitas maneiras diferentes, materiais alternativos e até mesmo técnicas, cabe ao aquarista decidir qual é a melhor para si e, inclusive, modificar de acordo com o seu gosto pessoal. Eu usei o mais básico, mas nada impede que o processo seja feito de forma mais aprimorada.
Primeiramente a lista de materiais necessários, que é composta basicamente de algum substrato e alguma massa como cimento. Vamos aos que eu usei, não sem antes esclarecer que se for construir rochas para aquários de cilídeos africanos não darei a quantidade pois o aquarista é que deve prever a consistência, que pode variar muito, então a mistura deve ser feita "a olho". Agora se a intensão for obter rochas vivas "autênticas", com uma grande porosidade necessária, uma proporção deve ser seguida. Vamos lá:
- Cascalho;
- Dolomita;
- Cimento branco sem fungicida e
- Sal grosso não iodado.
Apesar de usar dolomita e sal grosso, apenas o cascalho e o cimento branco já são suficientes.
No começo é que decidimos exatamente o tipo de rochas vivas que vamos construir:
- Se usarmos apenas o básico, praticamente não haverá porosidade e a área disponível para fixação das bactérias vai se resumir unicamente à superfície das peças. Isso não necessariamente representa algo ruim, pois elas podem ser usadas em aquários de ciclídeos africanos (ou de água salobra), pois mesmo com pouca porosidade, são muito bonitas e semelhantes as rochas verdadeiras. Como no aquário de água doce a biota se concentra mais no substrato e substancialmente nas mídias biológicas, as rochas acabam por representar importância secundária;
- Se a intensão é criar rochas com alto potencial biológico se faz necessário usarmos materiais ou técnicas que promovam porosidade ao produto final, como sal grosso, anéis de cerâmica esmigalhados, velas de filtros também esmigalhadas, fios de náilon, areia comum, cascalhos de diferentes granulometrias, pedaços de plástico mole ou até mesmo sacolas, papel celofane, papel comum etc. Apenas atente que o sal apesar das qualidades atrasa um pouco a secagem do cimento.
Mais importante do que usar sal grosso ou não, é a proporção dos materiais, que deve ser bem observada e é determinante do resultado final. Como dito anteriormente, se for para ciclídeos africanos, qualquer proporção será interessante, já que a peça será decorativa, agora quando queremos algo funcional (além de decorativo, claro), devemos prestar bastante atenção. A proporção nesse caso deve ser sempre próxima a seguinte:
6 PARTES DE SUBSTRATO: 1 PARTE DE CIMENTO: 0,5 PARTES DE ÁGUA
Mesmo sendo bem desproporcional é justamente essa diferença que garante uma porosidade absurdamente superior ao método sem controle algum dos materiais. Isso se justifica devido principalmente à relação do cimento com a água. Se usar muito cimento e água, maior do que o passado, acaba impedindo à mistura criar alguma porosidade, a peça se torna maciça, um bloco como uma pedra seria. Interessante para decoração, não para abrigar microrganismos. A mistura de cimento e água se superior de certa foram "sela" a rocha, impede que a água penetre através da corrente.
Como se usa pouquíssima água, essa mistura fica bem sólida ao toque, é normal e até mesmo um tanto cansativa de misturar. Por ser muito seca, cuidado com os materiais que usou, pois se possuírem grãos pontiagudos, pode acabar com alguns arranhões e até pequenos cortes. Isso pode acontecer muito se usar cacos de telha ou conchas moídas.
Bem, dando continuidade, lavamos bem o cascalho de forma que saia toda a sujeira que turve de marrom a água. Se usar dolomita ou outro material, deve ser igualmente limpo.
O básico, substrato limpo e molhado mais o cimento branco sem fungicida.
A granulometria do substrato é de vital importância para a aparência da rocha no final. Podem ser usados substratos grossos, médios, finos, no tamanho sugar size e até mesmo a mistura de duas ou mais diferentes granulometrias. Particularmente eu considero que a mistura de grãos de diferentes tamanhos ou o uso apenas dos menores causa um efeito muito bonito e bem natural.
Repare como existem diferente tamanhos de grãos de dolomita, ajudam a dar um efeito natural e ajudam no potencial de alcalinizar da rocha.
Há quem recomende o uso de halimeda, aragonita, pó de ostra (ótima alternativa por ser barata, alcalinizante e facilmente encontrada em agropecuárias - há quem diga que pode liberar silicatos e fosfatos na água -gerando problema com algas, mas nada muito conclusivo, talvez podendo usá-la em pequena quantidade), conchas moídas (também conhecida como "farelo de conchas"), areia de praia, basalto ou areia comum de rio como substrato. Todos esse materiais são viáveis, mas interferem no resultado final de forma significativa. Devemos também considerar alguns aspectos lógicos que não podem ser esquecidos. O primeiro deles é que devemos evitar o uso de halimeda e de conchas moídas, pois se uma das vantagens das RVA é que não prejudicam o meio ambiente, usar esses materiais é no mínimo contraditório, já que causam impacto na natureza e mesmo que em menor escala, ainda é desnecessário. O segundo é que ao usar materiais "neutros" como basalto e areia de construção (de rio), o potencial alcalinizador é diminuído, mas nada muito significativo, pois no aquário existe o substrato que ficará encarregado de manter os devidos valores elevados, junto a diversos sais condicionadores disponíveis no mercado. O terceiro é a cor que cada substrato proporcionará, que só influencia no começo, pois conforme o aquário for maturando, as rochas vão sendo cobertas de algas, ao ponto de impedir que vejamos a aparência natural da peça.
Seguindo, usamos agora algum recipiente largo o suficiente para que seja possível trabalhar com os braços confortavelmente. Nele colocamos o cimento branco sem fungicida e aos poucos a água, misturando bem até obter uma consistência cremosa e levemente fluida. A quem coloque diretamente o substrato, é uma opção, mas na minha opinião não permite um total controle das quantidades.
Misturamos o cimento e a água.
Existem relatos de quem use cimento comum na mistura, com resultados igualmente satisfatórios, apenas mudando o tempo de curtição, aumentando consideravelmente (pois o cimento cinza alcaliniza muito mais do que o branco). A água pode ser da torneira, com cloro mesmo, pois até que a peça seja utilizada no aquário, ele já evaporou.
Feito isso, colocamos parte do substrato, que no meu caso inicialmente foi cascalho comum de tamanho pequeno/médio. Colocamos apenas um pouco e vamos misturando, se ficar muito mole, coloque mais cascalho, até que fique com uma textura difícil de ser remexida.
Colocamos aos poucos o substrato de nossa escolha.
Pode usar tanto mais cimento como também mais do substrato, tudo depende do seu gosto. Nesse ponto, provavelmente já estará com os braços um pouco cansados, pois o material deve ser muito bem misturado, gerando uma massa uniforme.
Massa pronta, bem misturada.
Nesse ponto também podemos inserir corantes alimentícios nas cores de sua preferência, para dar mais naturalidade a RVA. Geralmente usamos diferentes combinações de vermelho, azul e amarelo, as cores primárias. É importante que sejam alimentícios, pois são inofensivos ao sistema aquático.
Uma listinha de possibilidades de combinações primárias:
Amarelo + vermelho = laranja; amarelo + azul = verde; vermelho + azul = roxo.
Variando nas quantidades de cada um, conseguimos diferentes tonalidades, que tendem a ser mais interessantes e naturais do que o básico puro. A mistura das cores secundárias também gera bonitas cores. No geral, cores como marro claro e escuro, amarelo-queimado, escarlate mais escuro, rosa forte e envelhecido, cinzas, verdes musgos e todos os tons envelhecidos produzem efeitos bem naturais.
Lembrando que o processo de tingir é desnecessário pois com o tempo as algas vão encobrir as rochas.
Agora vem a parte mais divertida de todo o processo, que é moldar as rochas de acordo com seu gosto. Solte sua criatividade! Podemos fazer túneis, tocas, cavernas, elevações, rochas com mais de um túnel/tocas, com tocas e túneis, formatos irregulares, enfim, solte a sua criatividade!!!
Pensando nos aquários de ciclídeos africanos, primeiramente farei rochas com túneis e cavernas. Uma das opções viáveis é pegar jornais velhos ou outros papéis (reciclagem marca presença nesse tutorial), amassá-los formando bolinhas redondas e ovais, ou mesmo compridas, quando se pretende fazer túneis que atravessem a peça inteira (podemos usar canos velhos ou mesmo aqueles balões compridos de festas infantis). Após, os enrolamos com papel filme plástico, sacolinhas de supermercado ou outros materiais que impermeabilizem a bolinha e que sejam atóxicos. Firmamos com fita adesiva.
Moldes que darão às rochas túneis e abrigos.
Não importa se os moldes ficarem irregulares, isso até é desejado, pois dá naturalidade ao resultado final. Na natureza nada é certinho, podemos verificar. Pegamos então algum material bem firme que sirva de base para as peças, pode ser uma mesa, uma tábua ou mesmo uma lajota de tamanho suficiente. De preferência escolha aqueles que possam ser levados de um lugar a outro. Limpe bem e o encape (no meu caso encapei com sacolas também). Agora vemos porque a mistura deve ficar firme, se ficar muito líquida (basta acrescentar um pouco de cimento a mais e ela fica mais dura) ela tende a escorrer e ficar plana.
Bioballs podem ser usadas inteiras para dar volume e deixar espaço para água circular devido a porosidade. Exatamente como anéis de cerâmica inteiros e esmigalhados. Até rolos de cabelos (os conhecidos bobs) podem servir de molde interno permanente (eles não aparecem na estrutura final mas deixam um grande espaço interno para a reprodução das bactérias, principalmente as desnitrificantes.
Para túneis, colocamos o molde mais comprido e uma porção da massa por cima, encobrindo-o mas deixando suas pontas livres.
Futuro túnel ainda fresco.
Como dito antes, use sua criatividade e faça peças bem diferentes. Coloque mais massa de um lado, faça elevações no outro, etc. Uma dica para ficar natural é usar uma colher e não "amassar", pois ao usarmos as mãos, alisamos a peça e ela fica artificial demais. com a colher, peque porções da mistura e deixe cair sobre o molde (é quse como se estivéssemos fritando bolinhos-de-chuva... Isso promove inúmeras "projeções" mais verticais, como se fosse um verdadeiro coral crescendo.
Diferença física de acordo com o substrato usado: na primeira imagem feito com cascalho de dolomita e à segunda com cascalho de rio comum.
Do modo mais tradicional, a base, na parte de baixo, devido ao suporte, fica muito lisa. Por ficar assim, ela deve ser levemente enterrada no substrato do aquário. Ao empilhar, fica muito artificial e até mesmo feio. Para dar embaixo uma aparência bem interessante e "verdadeira", podemos colocar uma camada de sal grosso na base antes de usar a massa. Fiz uma camada uniforme como exemplo, mas você pode fazer mais alto na esquerda, na direita o no meio. Assim, quando usarmos água para "curtir" as peças, o sal se dissolve e ficam as protuberâncias, em um efeito lindo.
Camada de sal para dar naturalidade e parte de baixo da peça, permitindo que seja empilhada e apareça sem parecer artificial.
Para aquários de grande porte podemos fazer RVA de até 3 "andares", com túneis, tocas e elevações naturais. Basta seguir o primeiro exemplo, após colocar mais moldes e mais massa por cima. Dá para fazer muitas coisas legais. Aproveite e faça túneis de diferentes tamanhos, para diferentes espécies de peixes ou mesmo pequenos para filhotes e maiores para adultos.
Existe também uma técnica que consiste em colocar o sal grosso não iodado diretamente na mistura ainda fresca. Deve ser colocado quando já tiver misturado bem o cimento e o cascalho, pois se colocar antes disso, o sal se dissolve na água e estraga a mistura. Colocado o sal, misture apenas brevemente.
Repare que o sal só foi colocado depois que a massa estava bem misturada.
A explicação é que, se feito com descrito, o sal se mantém sólido dentro da peça. Quando ela for curtida na água, o sal aos poucos se dissolve, deixando inúmeros buracos e aumentando a porosidade, e é nesses pequenos espaços criados que as bactérias se instalarão. Há quem diga que é desnecessário, mas ainda assim é uma opção interessante. Depois que o sal sai da RVA, ela fica consideravelmente mais leve, mesmo que apresente o mesmo tamanho.
Existe uma técnica muito eficiente para dar uma aparência incrível de coral verdadeiro. Para isso, pegamos um recipiente do tamanho que desejarmos e colocamos sal grosso, uma pequena camada de 1 cm aproximadamente.
No meu caso usei um pote de sorvete, mas qualquer recipiente maior ou menor pode ser usado.
Colocamos uma camada de massa, no formato e na altura desejada.
Camada de massa, com contorno irregular para dar naturalidade.
Em seguida colocamos nas bordas (a massa não deve encostar na borada do recipiente, do contrário ela fica lisa e feia) mais sal grosso, de modo que separe a massa das paredes internas do pote. Para criar fendas horizontais, basta colocar um punhadinho de sal sobre parte de cima da massa, mas sem cobri-la totalmente (se fizer isso terá duas peças e não uma inteira...).
Mais sal nas bordas para completar o espaço que sobrou.
E assim repetimos o processo até faltar pouco para chegar à borda do recipiente. Quando chegar a esse ponto, podemos cobrir a peça com sal grosso, e pressionarmos um pouco, firmemente mas sem muita força, para fazer o sal penetrar um pouco mais na massa. É como se fizéssemos uma escultura em 3D...
De qualquer modo que criar a rocha, depois de terminado ela deve "descansar" por 48 horas, um período bem seguro que evita manuseá-la enquanto ainda está úmida e quebradiça (se mexer nela antes pode quebrá-la, jogando todo o trabalho no lixo). Não há necessidade de a expor à luz solar, pode ser na sombra mesmo (se os dias estiverem chuvosos ou muito úmidos, espere pelo menos 72 horas), até porque o sol resseca a peça, o que devemos evitar. Durante um dia pelo menos, borrife de vez em quando água da torneira sobre as peças usando um borrifador comum, pois é importante mantê-las úmidas nos primeiros dias antes da "cura". Isso garante que fiquem bem firmes e evita o ressecamento e consequentes rachaduras.
Após esse tempo, você deve retirar os moldes caso os tenha usado. Esse processo deve ser feito com calma e com um tanto de cuidado: com uma tesoura ou uma faca, ambas bem afiadas, rasgue o plástico que encapa a bolinha de papel. Após, vá puxando o conteúdo da bolinha sem usar muita força (se forçar demais, pode quebrar, pois as RVAs são frágeis nos primeiros dias). Se usou aqueles balões compridos é bem mais fácil, bastando estourá-los.
Nas rochas feitas especialmente para aquários de água salgada, onde além da aparência interessante possuirão uma grande porosidade, com a mistura especialmente passada, a aparência é essa (nesse caso usei cascalho comum, mas fica muito mais bonitos com substratos brancos ou de tons bege):
Uma toca e uma rocha horizontal feitos com o método da proporção passada anteriormente para uma ótima porosidade
(muito substrato, pouco cimento e menos ainda de água).
Como com esse método o substrato fica mais evidente, utilizar um com diferentes granulometrias misturados gera um efeito muito interessante.
Repare como muitas partes do substrato ficam descobertos com a mistura e que existem inúmeros "buracos" por onde a corrente de água pode passar. Se utilizar o outro método, esses "buracos ficariam totalmente preenchidos de cimento e água. A área em que as bactérias podem se fixar aumenta potencialmente.
Nas rochas feitas para decoração em aquários de ciclídeos africanos, a aparência final é essa:
Mesmo simples a primeira rocha fica bem interessante.
Na rocha de 2 andares, é possível ver as marcas do plástico dos moldes.
Nesse caso eu fiz um túnel e duas tocas pequenas laterais.
Peça com "3 andares". Dois túneis grandes, um médio e um pequeno, em formato curvo, bem no meio da rocha.
O procedimento é um pouco diferente com as peças que foram feitas dentro dos recipientes com sal. Viramos o pote com a mão apoiando, retirando a peça inteira e dando batidinhas suaves para tirar todo o sal. Veja como a peça já fica bonita mesmo com excesso de sal:
Peça do recipiente, ainda com sal incrustado.
Duas peças do recipiente, na primeira imagem feita com cascalho de rio e a segunda com dolomita.
Independentemente do uso do sal grosso, todas as peças devem passar por uma "curtição", que é um processo em que são submergidas em água limpa, por um tempo determinado. Isso é fundamental por diversos motivos:
- Durante esse tempo o sal das peças se dissolverá na água;
- Elas perderão um pouco da capacidade de alcalinizar a água (é desejável pois ela a princípio o faz em excesso, podendo tornar o pH alto demais até para peixes marinhos);
- Pontas mais finas e arestas irão naturalmente cair (poderiam se soltar no aquário, turvando a água), deixando os contornos mais naturais, com aparência de desgaste natural;
Para que isso aconteça, é necessário que a água seja trocada regularmente. O ideal é que seja todos os dias, mas pelo menos dia-sim-dia-não. Trocar com frequência a água acelera o processo. Usar uma bomba de circulação forte não é necessário mas é uma imensa ajuda!
Bomba de circulação de água em pleno funcionamento, agiliza a dissolução do sal grosso e desgasta naturalmente arestas mais frágeis.
Meça regularmente o pH da água antes de trocá-la, quando ele começar a cair, poderá ser usado no aquário. Isso leva um bom tempo, em torno de 2 à 4 meses, dependendo de como realizar o procedimento (com bomba e trocando a água todos os dias é mais rápido / com água parada e demorando para trocar o processo se estende). Existe a possibilidade de acidificar água com vinagre ou acidificantes comuns afim de acelerar, mas não vejo muita vantagem nisso, pleo contrário, pois maquia o resultado do teste de pH. Se utilizar cimento comum (cinza) o processo não pode ser menor do que um mês. Inicialmente o processo exige MUITAS trocas de água, em torno de 7 TPAs totais diárias na primeira semana, 4 TPAs na segunda semana (se fizer diárias o processo é acelerado). Pode demorar uns 3 meses até para baixar de 8.
Para comparação: primeira imagem é com a rocha apoiada em um fundo liso e à segunda apoiada em sal grosso (ainda incrustado).
A mesma base com sal antes e depois do processo de curtição ou cura. É possível perceber como o sal grosso cria uma área muito maior para a colonização de bactérias!
Veja a diferença entre uma peça feita com dolomita (mais sólida e ideal para ciclídeos africanos) e uma com cascalho e sal grosso (mais porosa e ideal par aquários de água salgada.
RVAs: a peça à esquerda foi feita com cascalho comum e sal grosso e à direita com dolomita.
Como disse anteriormente essa técnica é versátil, é possível fazermos muitas coisas com ela: Usando pequenos medalhões dessa mistura, podemos fabricar bases para fixar diversas mudas de corais. Se usarmos uma quantidade maior de massa, podemos fazer bases maiores para organismos igualmente maiores. Podemos fazer nas peças comuns pequenas fendas usando tampinhas de garrafa PET, afim de fixar Anúbias ou Microsorum quando falamos em aquários de ciclídeos africanos. Fazendo depressões mais ingrimes, é possível colocar substrato para plantar alguma outra espécie do seu interesse. Fazendo bastões é possível fixar diversos musgos como também Microsorum, para mais tarde serem parcialmente enterradas no substrato, como colunas verticais.
Bases para mudas de coral. Na primeira imagem ainda com sal incrustado e a segunda já sem sal, pronta para o uso (veja como sua aparência é bem natural).
Construir suas próprias rochas vivas artificiais é muito gratificante, pois é relaxante, divertido, econômico e ecologicamente correto. Pode ser ajustadas ao seu gosto e às suas necessidades. Moldadas conforme sua criatividade, cada peça será única. Fora o fato de que se forem feitas corretamente, possuem eficiência muito semelhante às naturais. Isso fica evidente depois de meses no aquário montado, não conseguimos diferencia-las das rochas verdadeiras, dado a sua grande capacidade de servir de suporte para inúmeras formas de vida, como as algas coralinas, por exemplo.
Mãos-à-Obra, faça suas próprias Rochas Vivas Artificiais!
Ficou com dúvidas? Então acesse: Rochas Vivas Artificiais: Como Fazer.
Muitos aquários de ciclídeos africanos são montados para se parecerem com aquários marinhos, usando rocha de recife morta, e para que se evite a coleta dessas rochas para esse tipo de montagem podemos fazer nossas próprias rochas imitando as rochas mortas, claro que não ficam tão bonitas quanto as feitas pela natureza, mas ajuda na presevação dos recifes.
É usado cimento branco, que tem a propriedade de alcalinizar a água, assim como as rochas de recife.
MATERIAL:
Foi usado um saquinho de cimento branco sem fungicida (R$1,00), três quilos de cascalho lavado e uma caixa plástica para não fazer sujeira:
CONSTRUÇÃO:
Na caixa plástica coloque o cascalho lavado, em seguida, com o cascalho molhado dentro da caixa, coloque o cimento branco e misture com o cascalho:
Adicione água aos poucos até conseguir uma massa, não deixe muito líquido:
Forre o local onde a rocha ficará secando, amasse um pedaço de papel e embrulhe com plástico:
Coloque a massa sobre o papel amassado e faça a forma desejada, nesse caso fiz uma toca, quanto mais mole a massa mais difícil de moldá-la:
Como sobrou massa fiz mais uma rocha, agora um túnel:
Deixei secando por 3 dias. sendo que todo dia, várias vezes por dia, molhava as rochas com um burrifador de água para o cimento secar melhor:
A única sujeira da montagem, facílimo de lavar:
Depois de 3 dias já estava seco e pude retirar os papéis:
Usei uma tesoura para cortar o plástico e retirar o papel sem forçar a rocha:
RESULTADO:
Deixei a rocha por vários dias dentro da caixa com água e ela não desmanchou, depois disso coloquei no aquário e não houve problema algum.
Obs: Como já dito, essa rocha, por ser feita de cimento, tem a propriedade de alcalinizar a água, para ser utilizada em aquários que necessitem de água neutra ou ácida, será necessário revesti-la com algum material transparente que não altere as propriedades da água, como o silicone de aquários, por exemplo.
Obs 2: Para fazer essa rocha colorida poderá ser usado corante alimentício, pois não é tóxico.
Para efetuarmos uma manutenção adequada em nossos aquários não podemos deixar de fazer uso de um instrumento simples, mas que desempenha um importantíssimo papel no controle dos parâmetros da água através da limpeza e remoção dos detritos, estamos falando do sifão.
Segue a montagem de um sifão simples.
Material:
O corpo desse bebedouro para pássaros tem um formato que pode ser aproveitado para ser o copo do sifão.
Basta retirar as demais partes plásticas.
Furar com furadeira a parte superior do copo, iniciando com a broca fina e aumentando gradativamente a grossura da broca para não rachar.
Ai é só encaixar a mangueira.
É bem simples, mas derrepente alguém pode estar procurando um projetinho assim, custa aproximadamente 4X menos que o industrializado.
O furo do copo desse que montei ficou menor que o do industrializado, dessa forma acho que é apropriado para aquários pequenos e médios, para aquários grandes pode-se usar um bebedouro maior.