Fundulopanchax gardneri Nome científico: Fundulopanchax gardneri
Nome popular (BR):  
Nome popular (ING): Blue lyretail

 

Família: Nothobranchiidae
Distribuição geográfica: Oeste africano
Sociabilidade:  
Comportamento: Pacífico, deve ser mantido em casal
Tamanho adulto: 5,5 cm
pH: 6,0 a 7,0
Temperatura: 22 a 26oC
Dimorfismo sexual: O macho é mais colorido e maior que a fêmea.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Reprodução: Ovípara.
Aquário mínimo recomendado: 50 litros
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Trata-se de um dos killifishes mais populares entre os hobbystas, sua fácil manutenção e reprodução o faz uma ótima escolha para quem esta querendo se aventurar no mundo da killifilia. É um peixe africano e está distribuído da Nigéria até Camarões, possuindo muitas populações com características próprias de cada localidade como por exemplo N’sukka, Udi Mountai e Lafia, entre outras. É um semi-anual, ou seja, possui características tanto dos anuais (desovam no substrato e passam por um período de dipausa) quanto dos não anuais (desovam em raízes de plantas e não passam por dipausa) mas no caso do gardneri o método usado com os não anuais é mais conveniente.

A água deve ter pH levemente ácido e temperaturas amenas de em média 23° C. Assim como muitos não anuais e semi-anuais é um ótimo saltador e por isso o aquário sempre deve ser tampado para evitar perda de indivíduos. Este killi aceita com certa facilidade rações industrializadas, mas de preferência pelo menos uma vez por semana ofereça alimento vivo.

Adapta-se a vida em aquário comunitário, sendo que com a finalidade de reprodução pode ser mantido em trios de um macho e duas fêmeas ou casais em aquários de em média 15 litros. Neste aquário como local de desova costuma-se utilizar o mop (ou bruxinha, como também é chamado) que é feito de lã sintética presa a algum material que boie como pedaços de isopor, rolhas e até cápsulas de kinder ovo, ou então fixo a algum apoio colocado encima do aquário ou a própria tampa e possui como finalidade imitar raízes de plantas.

Além do mop é aconselhável alguma planta pouco exigente como Musgo de Java ou Microsorum pteropus (feto de Java) para servir de abrigo e criar um ambiente mais aconchegante aos peixes. Não deve haver substrato no fundo do aquário para facilitar a limpeza. Aeração e filtros são dispensáveis caso se mantenha uma rotina regular de manutenção quinzenal com trocas de 50%. Caso em sua região a temperatura baixe de 20° C, providencie um sistema de aquecimento.

 Para estimular a desova deve ser ministrado alimento vivo variado que, além do estimulo para desova, promove ovos de boa qualidade. São peixes muito prolíferos e se bem cuidados as desovas são constantes. Os ovos, quando fecundados, são cristalinos e durinhos, mas quando não foram fecundados logo ficam brancos e fungam, devendo ser descartados assim que detectados. Após recolhe-los, deve-se colocar os ovos em um recipiente com a água do aquário dos pais e deixar até que eclodam, isto leva em média de 15 a 20 dias.

 Os filhotes logo nos primeiros dias podem ser alimentados com artêmia recém eclodida e micro vermes e a medida que forem crescendo variar com outros alimentos vivos como vermes de grindal, enquitréias, larvas de besouro do amendoim ou, caso não tenha nenhuma destas culturas, ração, a qual devemos acostumar os filhotes desde cedo. Em média aos dois meses já estão sexados e em seis meses atingem seu tamanho adulto. Caso queira reproduzi-los como anuais e condicionar seus ovos em substrato o tempo médio da dipausa é de 20 a 30 dias.

Escrito por Marcelo de Oliveira.

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