Pangio kuhlii Nome científico: Pangio kuhlii
Nome popular (BR): Cobrinha Culi
Nome popular (ING): Coolie loach

 

Família: Cobitidae
Distribuição geográfica: Sudeste asiático
Comportamento: Pacífico, deve ser mantido em grupos de, no mínimo, três indivíduos.
Tamanho adulto: 12 cm
pH: 6,0 a 6,8
Temperatura: 24 a 29oC
Dimorfismo sexual: Não há.
Alimentação: Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado: 50 litros
Reprodução: Ovípara
Adequado para plantado? Sim.
Biótopo:  
Informações adicionais:  

Saiba mais sobre a espécie:

Considerada por muitos um peixe exótico e difícil de encontrar nas lojas, o Pangio kuhlii vem se popularizando cada vez mais e ostentando toda a sua beleza num número cada vez maior de aquários brasileiros.

Popularmente conhecido como cobrinha ou peixe-cobra, ele não se parece em nada com esse animal, pelo contrário, é muito tímido e pacífico, não passa de 12 cm de comprimento e adora ficar remexendo o cascalho, passando grande parte do dia enterrado ou em alguma toca formada por pedras ou troncos.

A Kuhlii se torna útil para o aquarista, pois passa o tempo todo procurando por alimentos no fundo do aquário, podendo alcançar lugares que outros peixes como as coridoras não conseguem, chegando a se enterrar no substrato para procurar alimento. Esse hábito também é útil pois provoca uma maior circulação próximo as raízes das plantas. Originário do sudoeste da Ásia, prefere um aquário com iluminação não muito forte, bastantes pedras, troncos e plantas e água perto de 26ºC, o pH deve ser preferencialmente alcalino.

Prefere viver em grupo, convive bem num aquário comunitário, tanto com peixes de meia água ou superfície como outros peixes de fundo.

Ao contrário de outros cobitídeos, a Cobrinha Kuhlii não suporta águas pouco oxigenadas. É importante tomar cuidado ao manuseá-lo, pois ao se sentir ameaçado pode ferir o aquarista com os espinhos que possui embaixo dos olhos.

Também é muitas vezes confundido com seu "primo", o Pangio semicintus, estando a principal diferença nas suas manchas pretas dorsais, que no semicintus só cobrem a metade superior do corpo.

Sua reprodução em cativeiro é quase desconhecida, sendo que ocorreram alguns raros casos, uma das maiores dificuldades está no dimorfismo sexual que quase não existe e na formação de casais.

Quanto à alimentação, não é nada exigente. Aceita desde ração em flocos, até alimentos vivos, como pequenas minhocas, artêmia salina, tubifex, etc.

Escrito por Marne Campos.

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