Este um texto ilustrativo a fim de que algumas opções, entre as mais populares, quanto a montagens decorativas diversas, no que cerne a substratos, possam vir a serem empregadas, acordando com gostos, preferências, necessidades gerais em nossos aquários etc.

Tonalidades

Sob um ponto de vista prático, substratos detentores de tonalidades escuras X aquários em si, quanto ao quesito luminosidade, e a meu ver, tenderão por decrescê-la; inclusive, sob uma visão abrangente, contribuirão quanto ao decréscimo às noções dimensionais gerais dos mesmos... Também, sob uma análise geral, substratos em tons escurecidos, tenderão por “compactar” as dimensões de aquários que os abrigarem... Todavia, valiosos “panos de fundo” também virão a ser, quando empregados a destacar peças estruturais e exemplares detentores de colorações claras e/ou “luminosas”, e seus respectivos detalhes morfológicos...

Substratos em tonalidades claras oferecem luminosidade, destaque, noções dimensionais e porque não mencionar, amplitude. A realçar peças decorativas, exemplares, detentores de colorações escurecidas, satisfatórias opções serão.

Aspectos gerais

Em prol de hábitos particulares e típicos (naturais, endêmicos ou suas “heranças”), no que cerne às mais diversas espécies X suas manutenções e desenvolvimentos “perfeitos”, “eficazes” em cativeiro, alguns substratos (textura; granulometria; coloração; oferecimento quanto à luminosidades ou não...) poderão vir a serem preteridos em prol de outros. Todavia, válido e importante será comentar que, embora hábitos gerais existam, características individuais poderão desenvolver-se, bem como adaptações...

Propriedades

Substratos, em suas composições, oferecem propriedades diversas, e, nesse sentido, em prol de nossas necessidades, desejos, optaremos por alguns ou algum em detrimento de outros.

Neutros

Tais substratos compostos virão a ser por elementos não tendentes a alcalinizar e/ou endurecer nossas águas destinadas a aquários. Portanto, e uma vez que não busquemos auxílio, quanto à liberação de elementos químicos contribuintes na manutenção de durezas e/ou pH, tais substratos virão a ser “os objetos” de nossas escolhas.

Areia

Tais substratos tendem a compactar-se, repercutindo em reduzida circulação de água entre; repercutindo em diminuta formação “biológica aeróbica benéfica” entre; repercutindo no acúmulo de depósitos minerais, no acúmulo de nutrientes dissolvidos sob forma gasosa, no acúmulo de materiais orgânicos entre o sedimento e seus conseqüentes gases produtos decorrentes de putrefação que, quando também em acúmulos, tóxicos tornam-se (por exemplo, Gás Carbônico, Monóxido de carbono, Dióxido de nitrogênio, Sulfeto de hidrogênio, Metano...). Por conseqüência e uma vez valendo-nos quanto a tal “tipo” de substrato, tarefa nossa virá a ser revolvê-lo (muitas vezes contando com a contribuição de nossos exemplares "mexeriqueiros") de tempos em tempos. Tal medida promoverá auxílio quanto à circulação intersticial; auxiliará com respeito à liberação e utilização de nutrientes dissolvidos sob forma gasosa e de minerais; reduzirá o acúmulo de materiais orgânicos (e decorrentes gases objetos de suas decomposições); proverá alimento à infauna responsável pela manutenção cíclica do nitrogênio; estimulará o crescimento “bacteriano benéfico aeróbico” etc.     

Então, algumas dicas sobre como procedermos à manutenção de nossos aquários, eficazmente, com respeito a tal “tipo” de substrato:     

Em primeiro lugar, quanto à manutenção geral (em sentido facilidade, praticidade), o recomendado seria sua não disposição em estrutura muito espessa... Sugeriria “acarpetados” por volta de até uns 5 cm de altura. Em segundo lugar, com relação ao sifonamento do substrato. Devido à estrutura leve de tal material – e para que a atividade de sifonamento, empregada em manutenções de aquários, venha a ser eficaz, necessário far-se-á certo cuidado, no sentido de que consigamos remover detritos gerais presentes, sem que haja, ou minimamente haja, perda daquele “produto” (areia). Para que tal resultado venha ser obtido, necessário far-se-á não afundarmos ou mesmo encostarmos o bocal do sifão em nosso substrato uma vez que procedimentos em contrário, facilmente proporcionarão levantes e conseqüentes sucções de seus grãos. Se simplesmente aproximarmos o bocal à distância mínima de cerca de 1 centímetro da superfície de areia, teremos um resultado satisfatório, no sentido que detritos elevar-se-ão, sendo subseqüentemente conduzidos através da mangueira. Quanto a tal areia, no máximo, erguer-se-á a certa altura dentro do bocal, movimentando-se como uma pequena nuvem de pó, mas assentando novamente, tão logo elevemos um pouco nosso instrumento de trabalho.

Uma outra dica, quando detritos teimarem em vir a serem apreendidos por nossos equipamentos de sucções será, através de sucessivos e curtos movimentos mecânicos, frente e atrás, através de sacudidelas, por meio desses, provocarmos seus levantes forçados, e “voilà”, miremos, sobre tais detritos agora flutuantes, o sifão!     

Sifonar esse tipo de substrato não é, sob meu ponto de vista, procedimento trabalhoso; apenas exige um pouco mais de atenção e não desestímulo a um primeiro “erro”, devido à falta de prática. E o período quanto a tal atividade (semanal, quinzenal, mensal...)? Prefiro recomendar a cada aquarista – segundo a estrutura que mantém, a observação das necessidades de seu aquário individualmente.     

Em terceiro lugar, com respeito ao revolvimento de tal “tipo” de substrato. Tal procedimento, executado poderá vir a ser por meio de uma grande colher ou material similar em função; bombas de circulação voltadas ao substrato. Sua acumulação, facilmente por nós virá a ser observada, uma vez que tal região arenosa afetada, escurecida (cinzenta, enegrecida) tornar-se-á. Após revolvimento, coloração originária, quanto a tal localidade, disposição encontrará.

Durante a realização de tal ato, poderemos vir a sentir certos odores, por exemplo, similares aos de ovos podres, devido ao composto Sulfeto de hidrogênio (H2S), conhecido como “gás de esgoto”, uma vez que haverá liberação de acúmulo de gases, produtos da decomposição de materiais orgânicos.

Com respeito à periodicidade de tal procedimento, mesma linha de pensamento sigo à empregada quanto ao item anterior, ou seja, prefiro recomendar a cada aquarista que observe as necessidades de seu aquário individualmente, uma vez que na pendência estará de quesitos como, por exemplo, número de exemplares e espécies abrigadas, alimentação (qualidade e quantidade). A fim de oferecer um “norte”, a periodicidade poderia vir a ser quinzenal, mensal ou duo-mensal No que cerne a esse processo, revolvimento, a inclusão quanto à abrangência total do substrato far-se-á prudente. Se não em uma única ação, que “parceladamente”. Após tal realização, se necessário vier a ser, sifonamento, ao substrato, poderá ser praticado.     Por prudência quanto à preservação de nossos equipamentos X a prática de tais tarefas acima descritas, seus desligamentos far-se-ão convenientes.

Posteriormente a tais “complexidades” acima descritas, alguns pontos positivos, a fim de não provocar desestímulos quanto a seus empregos, posso vir a comentar sobre tal “tipo” de substrato:

Os exemplares pertencentes à família Cichlidae, oriunda dos “Rift Lakes” africanos, detentores de hábitos arquitetônicos, detentores quanto a comportamentos de pastagens, catas alimentares, parecem apreciar-los, parecem divertirem-se em muito com eles. Movem-lhes para um lado; jogam-lhes para outro; transportam-lhes à superfície e, posteriormente, como cascatas, libertam-lhes; “abocanham-lhes”, a fim de que restos alimentares possam vir a serem, maximamente, apreendidos.     

Com respeito a nossos gostos arquitetônicos (como aquaristas), substratos arenosos poderão vir a serem, também, muito agradáveis. Inclusive, em muitos aquários, formações interessantes e belas, tipo “dunas”, poderão vir a serem encontradas. Também, observarmos nossos exemplares agraciando-se, divertindo-se, desenvolvendo comportamentos tipicamente naturais, momentos preciosos e relaxantes proporciona-nos (ou não... Risos...). A quem se vale quanto a um sistema de filtragem “tipo” FBF, tal material, desaconselhado, de valia, não virá a ser.

Válido será comentar que inúmeras opções, quanto a tal produto, poderemos vir a encontrar... Tecerei referência às que acredito virem a ser mais comuns e facilmente localizadas em nosso país.

1 - Areia de construção

Trata-se de um material dos mais acessíveis quanto a custos.

Composição: Grãos incoerentes de minerais, no caso, detentores de propriedades que não interferirão quanto a durezas e/ou pH de nossas águas de aquários; e, em regra, extraídos são de rios, lagoas, lagos. Seu tamanho tende a não ser muito uniforme; também, delonga haverá quanto a sua limpeza.     

Particularmente, em um balde, valho-me com respeito a umas 10 a 15 conchas (daquelas utilizadas para servir sopa), de tal material, por vez. O procedimento consiste basicamente em encher o mesmo com água e, após alguns segundos (tempo concedido para que a areia, objeto de nosso interesse, assente), esvaziá-lo, dispensando-se, assim, as impurezas juntamente com a água. Contar com o auxílio de pressão da torneira de água e/ou equipamentos que ofereçam jatos e/ou uma colher, a fim de que a areia possa vir a ser remexida e a sujeira desprendida com maior facilidade, será de grande valor. Fervuras quanto a tais materiais, a fim de eliminarmos possíveis contaminações, medida válida e praticável poderá vir a ser, inclusive, seus mergulhos e manutenções, temporárias, em cloro.     Variedade, quanto à granulometria, poderemos encontrar: Tipo fino, médio e grosso.


Tipo fino


Tipo médio

2 - Areião de rio

Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito ao item 1, acima. Mais oneroso, em relação às areias utilizadas em construções, virá a ser o custo de sua aquisição. Todavia, encontradas em valores considerados, ainda, sob meu ponto de vista, acessíveis.

3 - Areia de filtro de piscina

Esta se trata, exclusivamente, das de grãos selecionados de quartzo (também conhecidos como “Areia de Sílica”). Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito ao item 1, acima. Mais oneroso, em relação aos dois tipos de areias supramencionados (itens 1 e 2), será o custo de sua aquisição. Todavia, encontradas em valores considerados, ainda, sob meu ponto de vista, acessíveis.

4 - "Caribsea Tropic Isle Tahitian Moon Sand (Black Moon)"

Quanto ao custo, válido será tecer referência à onerosidade, em regra, de sua aquisição em nosso país. Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; quanto à granulometria, poderemos encontrar a denominada extrafina. Também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza.     

Embora redundante, afinal, já o classifiquei dentre os substratos considerados neutros, como se trata de um produto industrializado e um tanto quanto desconhecido em nosso mercado nacional, acreditei vir a ser válida a seguinte explanação: Tal material poderá ser empregado em quaisquer aquários, de águas doces ou águas salgadas, uma vez que não afetará suas durezas e pHs.

Cascalho

Em prol da facilidade e praticidade quanto à manutenção de nossos aquários, em razão de tal substrato, válido será a recomendação de um “acarpetado” não muito espesso. Sugeriria empregos por volta de até uns 5 cm de altura. Caso o sistema de filtragem empregado venha a ser o do “tipo” FBF, poderemos nos valer de espessuras similares entre 7,5 a 10 cm.     

Além de operações apenas nas superfícies dos cascalhos, sifonamentos poderão vir a serem eficazmente praticados, uma vez mergulhando nosso utensílio de trabalho entre os mesmos, inclusive, revolvendo-os. Tal prática buscará por, maior quantidade de restos, dejetos, eliminar. E o período quanto a tal prática (semanal, quinzenal, mensal...)? Prefiro recomendar a cada aquarista, segundo a estrutura que mantém, a observação das necessidades de seu aquário individualmente. No que cerne a esse processo de limpeza, a inclusão quanto à abrangência total do substrato far-se-á prudente. Se não em uma única ação, que “parceladamente”.

Há cascalhos em granulometria muito miúda, mesmas características, com respeito aos substratos de tipo arenoso, atribuídas serão, portanto, procedimentos similares, em manutenções, enfrentarão.     

Por outro lado, cascalhos em granulometria graúda tenderão por permitir passagens quanto a restos alimentares (tornando, muitas vezes, suas recapturas inacessíveis por parte de nossos exemplares) ou demais detritos gerais, portanto, e uma vez valendo-nos de seus empregos, tais fatos deverão ser considerados, no que cerne a compormos nossos esquemas com respeito a limpezas, manutenções gerais – a fim de que a qualidade de nossas águas de aquários não venham a ser deterioradas.     

Válido será comentar que inúmeras opções, quanto a tal produto, poderemos vir a encontrar. Tecerei referência às que acredito virem a ser mais comuns e facilmente localizadas em nosso país.

1 - Cascalho de rio

Depósito incoerente de material sedimentado; lascas de pedras. Variedade, quanto à granulometria, poderemos encontrar: Basicamente, tipo fino, médio e grosso. Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito aos itens, nesse sentido, supracitados. Com relação a custos, sob meu ponto de vista, encontrado é em valores considerados acessíveis.


Tipo miúdo


Tipo médio


Tipo graúdo

 

Alcalinos e Endurecedores

Tais substratos compostos virão a ser por elementos tendentes a alcalinizar e endurecer nossas águas destinadas a aquários. Por conseguinte, e uma vez que busquemos auxílio, quanto à liberação de elementos químicos contribuintes na manutenção de durezas e pH, tais substratos virão a ser “os objetos” de nossas escolhas.

Aragonita

Mineral ortorrômbico, Carbonato de cálcio, dimorfo com a calcita. Variedade, quanto à granulometria, que, em regra, poderemos encontrar facilmente, seria tipo 00 (“sugar size”) ou 01. Com respeito a colorações, diversificações existem (por exemplo, douradas, amareladas, amarronzadas, brancas, acinzentadas, prateadas) em concordância a minerais, compostos que, com esse, combinam-se, associam-se (por exemplo, enxofre, galena, filipsita, siderita, chumbo, calcita, fluorita, etc).     

Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito aos itens já, acima, comentados nesse sentido. Quanto ao custo, válido será comentar que, sob meu ponto de vista, encontrado é em valores considerados acessíveis à razoavelmente acessíveis.


Granulometria 00 ou “Sugar size”


Granulometria 01

Aragonita coralina (Coral esmagado de aragonita)

Cito, exemplificativamente, o produto “CaribSea Florida Crushed Coral”. Quanto à tonalidade de tal produto industrializado: Comento que detentor é de coloração bege, castor. Produto disponível em sacos de 15 e 40 lb. Quanto ao custo, válido será tecer referência da onerosidade a nossa aquisição brasileira, em regra. Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme e “tipo” média e fina; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito aos itens já, acima, comentados nesse sentido.

Dolomita

Mineral trigonal, carbonato duplo de cálcio e magnésio. A substituição, nesse mineral, de magnésio por ferro é freqüente e ilimitada, chegando ao término, Ferrodolomita - CaFe(CO3)2. Variedade, quanto à granulometria, que, em regra, poderemos encontrar seria, basicamente, tipo fina, média e graúda.

Com respeito à colorações, diversificações existem (por exemplo, brancas, beges, rosas, cinzas, verdes, marrons ou pretas) em concordância à minerais, compostos que, com esse, combinam-se, associam-se (por exemplo, calcita, fluorita, enxofre, quartzo, ouro, barita). Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito aos itens já, acima, comentados nesse sentido. Com respeito a custos, sob meu ponto de vista, encontrado é em valores considerados acessíveis à razoavelmente acessíveis.

 


Tipo fino ou “Sugar size”


Tipo médio


Tipo médio/graúdo


Tipo graúdo

Calcita

Mineral trigonal, Carbonato de cálcio. Com respeito àcolorações, diversificações existem (por exemplo, branca, amarela, vermelha, laranja, azul, verde, marrom, cinza, preta) em concordância à minerais, compostos que, com esse, combinam-se, associam-se (por exemplo, quartzo, galena, siderita, fluorita, dolomita, barita, pirita). Quanto à granulometria, tal mineral poderá vir a ser disponível em diversas. Como exemplo, posso vir a citar esse material sendo vendido em um produto industrializado de marca: “SeaChem Gray Coast Calcite” (substrato natural cinza). Disponível em pacotes relativos a 22 lb (10 kg).     

Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito aos itens já, acima, comentados nesse sentido. Quanto ao custo de tal produto industrializado, válido será tecer referência à onerosidade de nossa aquisição brasileira, em regra.

Mármore

Calcário metamorfizado e recristalizado. A mineralogia principal de tal material corresponde à calcita e dolomita; constituintes menores correspondem a quartzo, diopsídio, pirita, anfibólios etc. Comercialmente, classificadas são, como mármores, todas as rochas carbonáticas capazes de receber polimento. Sua composição mineralógica na pendência estará quanto à composição química do sedimento e grau metamórfico. Por conseguinte, variedades, com respeito a cores e texturas, encontram-se disponíveis (por exemplo, vermelho, negro, marrom, creme, bege, etc). Abaixo, citarei como exemplo desse material, dois cascalhos tipo miúdo.


Branco


Bege

Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Tal procedimento, mesma linha segue em respeito aos itens já, acima, comentados nesse sentido. Quanto ao custo, válido será comentar que, sob meu ponto de vista, encontrado é em valores considerados acessíveis a razoavelmente acessíveis. Com relação à granulometria disponível, posso mencionar sua diversidade.

Halimeda

Tal material, utilizável em substrato, corresponde à alga seca, a pedaços, a fragmentos, quanto ao esqueleto calcário de alga marinha detentora de tal denominação, e caracterizada como integrante da Classe “Chlorophyceae” e Ordem “Siphonales”. Válido será comentar que, quanto a sua limpeza, delonga haverá, e, seu procedimento, semelhante virá a ser aos mencionados, anteriormente, com respeito a outros materiais. Devido à presença, em regra, quanto a restos de material orgânico, tratamento deverá sofrer previamente a sua utilização em aquário.     

Muito comuns virão a ser procedimentos como lavagens em águas doces correntes; manutenções em baldes ou recipientes similares e detentores de água doce com água sanitária; posteriores exposições ao sol, visando por proporcionar limpezas, propiciar remoções de quaisquer resíduos orgânicos permanentes em tais objetos. A exposição ao sol ou o emprego de água desclorada, finalidade encontrará, também, quanto à remoção eficaz de vestígios de cloro, uma vez empregados pelo aquarista, quanto à limpeza de tais peças. Por fim, com o objetivo de averiguação quanto à eficiência dessa limpeza, e anteriormente à valência definitiva de tal material ao aquário, recomendo, por alguns minutos, seu mergulho em um recipiente com água e posterior teste de amônia, com respeito a essa que o manteve. Uma vez, através de tal teste, permanecendo a água de torneira em boa qualidade, nossos substratos poderão vir a serem empregados no aquário. Caso contrário, repetições quanto a limpezas, virão a tornarem-se necessárias.     

Outro método empregado, quanto à remoção do material orgânico de tal objeto, poderá ser executado no próprio aquário, dizendo respeito à inserção de halimeda, segundo o propósito a que adquirida foi, ou seja, servindo como substrato, equipamentos e enchimento de água. Pronta a montagem, tempo de ciclagem deve ser oferecido, dando ensejo à formação de nicho biológico e “cura” da água. Com intento de que excessos possam vir a serem retirados, quanto à carga orgânica, trocas parciais poderão ser praticadas. Com respeito a custos, sob meu ponto de vista, encontrada em valores considerados acessíveis é.

No Brasil, a análise dos depósitos de carbonatos, de origem algal, demonstrara que os bancos de nódulos calcários compostos primariamente são por Carbonatos de cálcio e magnésio, sendo que o teor de cálcio, calculado como Ca2+, variável é entre 25-33%, e que o de magnésio, calculado como Mg2+, variável é entre 1,7-3,3%. O material algal é composto em sua maior parte por cristais de cálcio sob a forma de calcita, enquanto que a aragonita ocorre na proporção de 10-15% do peso úmido (Bluden et al., 1997).

Conchas

Correspondem a uma carapaça que cobre os corpos de alguns moluscos; parte dura do organismo. Válido será comentar que sua morfologia é variável.     

Sua composição mineralógica também é variável: Seu componente majoritário corresponde a CaCO3 (93 – 96%), sob a forma de calcita e/ou aragonita; MgCO3 também parte faz de sua constituição. No caso dos cefalópodos, chega a 6%; enquanto que no resto dos grupos, não supera 1%; inclui-se Sulfato cálcico ou bem Fosfato cálcico; também elementos metálicos, como o manganês, poderão vir a compor sua constituição. Além da composição mineralógica, em conchas encontramos materiais, substâncias orgânicas (em maioria de natureza protéica, porém, também há constituição de glucídeos), chamadas por Conchiolina.

Portanto, devido à presença quanto a material orgânico, tratamento deverá sofrer previamente a sua utilização em aquário. Sendo esse procedimento, de mesma linha ao indicado à Halimeda. Com respeito a custos, sob meu ponto de vista, encontradas são em valores considerados acessíveis. Com relação à granulometria disponível, posso mencionar sua diversidade.


Areia fina (Areia conchífera; conchas moídas)


Areia média (conchas moídas)


Conchas

No mercado, possível será encontrarmos, também, a chamada “Aragonita Conchífera”, ou seja, substrato possuidor exclusivamente de Aragonita e proveniente de conchas.     

Recomendo que, na aquisição de tal material, observemos a ausência de pontas ou partes afiadas. Tal cautela busca por prevenir a ocorrência de futuras lesões em nossos exemplares.

Corais mortos esmagados

A parede calcária dos corais consiste de muitos cristais independentes, de aragonita ou calcita, com conteúdo alto em magnésio. Podemos encontrar, à aquisição, formas esmagadas ou trituradas (tipo areia).     

Também, com relação a tal substrato, devemos considerar restos quanto a materiais orgânicos, portanto, e sendo o caso, lavagens, conforme já mencionadas em circunstâncias similares supras, virão a ser convenientes.

Com respeito a custos, sob meu ponto de vista, encontrado é em valores considerados acessíveis à razoavelmente acessíveis.

"Caribsea African Cichlid Mix (African Cichlid Mix)"

Descrição quanto ao produto, substrato estruturado e designado à manutenção de ciclídeos. Nova fórmula derivada de Carbonato de cálcio detentor de coloração escura (+ traços elementos). Seu uso também poderá vir a ser recomendado a exemplares de água doce e água pesada, bem como exemplares de águas salgadas. Disponível em sacos correspondentes a 20 e 50 lb. Quanto ao custo, válido será tecer referência à onerosidade de nossa aquisição brasileira, em regra. Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também pouca delonga durará quanto à sua limpeza.


Granulometria típica miúda.

"Caribsea Rift Lake Autentic"

Autêntico substrato dos Rift Lakes. Disponível em sacos correspondentes a 50 lb. Pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Quanto ao custo, válido será tecer referência à onerosidade de nossa aquisição brasileira, em regra. Granulometria típica miúda/média.

"Eco-Complete African Cichlid Substrate (Caribsea)"

Descrição quanto ao produto, pacote contendo água, mantenedor quanto a “bactérias purificadoras”, o que proporcionará, em novos aquários, ciclagem mais segura e rápida. Sua formulação contém aragonita, cálcio, magnésio, carbonatos. Quanto à granulometria, comento que se trata de um material tipo fino (areia); e detentor de coloração preta e branca. Disponível em sacos correspondentes a 20 lb. Tal produto não deve vir a ser precedido, à inclusão em aquários, de lavagens. No mercado, à venda encontra-se textura, com respeito a tal material, em cascalho também.


Tipo fino (areia)

Cascalho mineiro

Tal produto composto é pela mistura de diversos minerais, incluindo, em regra, dolomita. Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza. Quanto ao custo, válido será comentar que, sob meu ponto de vista, encontrado é em valores considerados acessíveis à razoavelmente acessíveis.     

Com relação à granulometria disponível, posso mencionar sua diversidade, em regra, tipo fina e tipo média. Quando tal denominado substrato incluir mineral detentor de propriedade alcalinizante, efeitos no que cerne à elevação de pH, ligeiramente, em regra, considerados, observados serão. Quanto a durezas X valência de tal produto, não tenho experiência no que cerne a sua alteração significativa.


Tipo fino


Tipo médio

Granito

Corresponde ao equivalente intrusivo, de granulometria grossa, dos riolitos. Riolitos são rochas vulcânicas félsicas que tipicamente contém minerais do tipo feldspato alcalino (sanidina), quartzo, plagioclásio (oligoclásio), clino e ortopiroxênios, biotitas, anfibólios, óxidos de Fe-Ti, olivina e esfeno. Quimicamente, os riolitos são enriquecidos em SiO2 (em torno de 72-75%), Na2O e K2O e conteúdos baixos de MgO, FeO e CaO.


Granito verde


Granito vermelho, amarelo, rosa, cinza...

Quanto ao custo, válido será comentar que, sob meu ponto de vista, encontrado são em valores considerados acessíveis à razoavelmente acessíveis. Com relação à granulometria disponível, posso mencionar sua diversidade. A correspondente às das fotografias supra, caracteriza-se como tipo mediana.     

Efeitos no que cerne à elevação de pH, ligeiramente, em regra, considerados, observados serão. Quanto a durezas X valência de tal produto, não tenho experiência no que cerne a sua alteração significativa. Seu tamanho tende a ser selecionado, portanto, uniforme; também, pouca delonga durará quanto a sua limpeza.

Palavras Finais

Muitas variedades belas e satisfatórias, quanto a substratos destinados a decorar nossos aquários, existem. Enumerá-las, taxativamente, tarefa árdua e, acredito que, bastante difícil viria a ser, portanto, conformo-me na composição de um texto apenas exemplificativo.     

Por conseguinte, e ao encontramos determinados substratos (ou rochas que, quanto ao mesmo, possam ser transformadas eficazmente) que de nosso agrado vierem a ser, sugiro que busquemos informações sobre suas composições e propriedades, e, sendo essas compatíveis à manutenção da família Cichlidae, oriunda dos "Rift Lakes" africanos, sigamos em frente com respeito a nossas aspirações.

A PARTIR, MAIS UM ORIGINAL AQUÁRIO SURGIRÁ!

{moscomment}
Sobre o autor:
Autor: Alex Ribeiro

Recomendamos nas redes:

Siga a Pró-Aquarista no Instagram!
Curta a Pró-Aquarista no Facebook!
Se inscreva no canal da Pró-Aquarista!