Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápodos

Discussões gerais sobre os peixes e invertebrados de água doce, abordando assuntos específicos como comportamentos, morfologia, reprodução, alimentação etc.

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carlos gustavo
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Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápodos

Postby carlos gustavo » 29 Nov 2006, 20:48

Olá

Estou escrevendo este post em ritmo de artigo, pois vi que as informações sobre os crustáceos de água doce são um tanto quanto confusas e dispersas aqui no fórum, por motivos compreensíveis, mitos, etc. Portanto, espero ajudar os criadores de Crustáceos decápodos de água doce, mais precisamente os de Lagostim vermelho Procamabarus Clarkii, e os aquaristas em geral, que desejam começar a ter estes animais mas têm receio.
Moderadores, sintam-se a vontade de colocar como artigo ou post fixo, se acharem que o conteúdo vale.

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1. Caracterização

1.1 Morfologia

O Procambarus Clarkii é um crustáceo decápodo da classe MALACOSTRACA, caracterizados por oito pares de pernas (vamos começar a usar a nomenclatura correta, é perna e não pata) na região do cefalotorax (cabeça fundida ao tórax) e 6 pares de apêndices no abdome. O nosso amiguinho Procambarus Clarkii, como todos os da subclasse EUCARIDA, tem os tres primeiros pares pernas modificados em maxilípedes (são aquelas pequenas pernas que ficam na frente da boca, que servem para manipular o alimento e nas pinças, usadas para captura de alimentos, lutas, manipulação da femea para a reprodução, etc. Os apendices do abdome são pequeninos e achatados e lembra um pequeno Leque, usado para a natação. Carangueijos e siris são da mesma subclasse, mas a diferença é que o abdome está soldado na parte debaixo do cefalotórax. Os MALACOSTRACA ainda tem antenas (2 pares no total) como órgãos sensoriais (tato).

1.2. Determinação do sexo

O Procambarus Clarkii tem um dimorfismo sexual leve e não muito fácil de ser visto. O macho tem as pinças mais roliças enquanto que a fêmea tem as pinças mais esguias. A fêmea tem um órgão que se assemelha a uma "alça de um balde", que fica na junção do cefalotórax com o abdome chamado oviduto, ela carrega alí os ovos. O macho, por sua vez, no mesmo lugar, tem um par de pequenas estruturas que se parecem com pentes, chamados pleótobos.


2. Ciclo de vida

Os Malacostracos tem um ciclo de vida com fase larvar. São ovíparos, e a fecundação é interna, no oviduto da fêmea, por meio de cópula, onde o macho, com os pleótobos, raspa o oviduto, fazendo-o se abrir. uma vez aberto, os espermatozóides são transferidos. O cuidado parental existe na fase de ovo. A larva é livre natante. Uma fêmea de um malacostraco pode produzir centenas a milhares de larvas, mas na natureza, 1% chegam a fase adulta.

3. Fisiologia

3.1. Sistemas sensoriais

Os malacostracos tem visão muito boa, por terem olhos compostos e articulados sobre o cefalotórax, com movimentação independente e interpretação de imagens também independentes. O tato é feito pelas pequenas pinças nos pares de pernas do cefalotórax e no caso do Procambarus Clarkii também é feito pelas antenas. A percepção de ondas de movimento na água (audição) é feita por pequeninos pelos nas pernas do cefalotórax. O olfato não é bem desenvolvido, ao contrário do paladar. Ou seja, esses crustáceos estão sempre manipulando o substrato e o levando até a boca. Se o gosto é bom, ele come.

3.2. Aparelhos de suporte vital

- Sistema nervoso: Tem um grau importante de centralização, com a presença de dois lobos centrais dentro do cefalotórax, na altura dos olhos e é especializado no suporte das funções dos sentidos. Os malacostracos ainda possuem gânglios aos pares ao longo de seus corpos, que suportam funções motoras e as demais funções.

- Sistema digestivo: É um tubo com fundo cego que começa na boca e termina na cloaca. Não existe diferenciação entre estômago e intestinos na familia dos camarões e lagostas. Nos da família dos carangueijos, o intestino é bem desenvolvido, fruto de adaptações evolutivas para comerem no meio terrestre. Possuem um fígado rudimentar, com funções de emulsão de gorduras.

- Sistema circulatório: Do tipo semi-aberto. Existe um coração de duas cãmaras, que bombeia a hemolinfa (de coloração azul) em um circuito fechado até as branquias, onde sofre anastomoses (buraquinhos) onde as trocas gasosas são feitas. A circulação sistemica, para a distribuição dos nutrientes é feita de forma aberta, sem vasos. a hemolinfa circula no corpo do animal livremente e as células do corpo vão absorvendo os nutrientes.

- Sistema motor: Composto de músculos protratores (puxão) e adutores (esticar). Utilizam a pressão do corpo para fazer a hemolinfa ajudar os movimentos, como se fosse um sistema hidráulico.

- Sistema excretor: Por meio de glândulas verdes, que ficam embaixo e protegidos pelos pares de pernas do cefalotórax. Por meio de equilíbrio iônico em meio alcalino, eles trocam amônia, seu produto de excreção por íons úteis que estão no ambiente. Pela localização desses órgãos, quando voce ve seu lagostim parado e mexendo as pernas sincronizadamente, pra frente e pra trás, é sinal que ele está estimulando as glandulas para a excreção.

- Sistema tegumentar: Exoesqueleto de quitina + Carbonato de cálcio. O animal cresce por meio de ecdises, ou seja, trocas de pele. A pele velha (chamada exúvia) é abandonada, ou muitas vezes comida pelo animal, para a reposição da quitina. A regeneração das pernas e antenas se dá por ecdises. Regenração de olhos não acontece.

4. Comportamento

Hábito alimentar versus comportamento

Normalmente tendem a ser territorialistas e agressivos. Os de comportamento caracterizado como sociável, são referidos apenas ao caráter agressivo com a fauna em geral. Ou seja. os que não são agressivos, tendem a ser detritívoros e onívoros. E os agressivos, tendem a ser carnívoros. Mas todos tendem a ser territorialistas, sejam eles detritivoros ou carnívoros. Isto se deve ao pouco ágil sistema locomotor. Eles não são capazes de fazer a busca de comida e o forrageamento em grandes áreas. Então, quando encontram um bom território de caça ou de coleta de comida, o defendem com sua vida.


Hábito sexual x comportamento

Os machos normalmente espancam as fêmeas até elas cederem a cópula. Isto é um artifício evolutivo, uma vez que na natureza, a femea muitas vezes morre após a postura, e passa a ser o primeiro alimento dos filhotes.
Em cativeiro, esta prática do macho tende a ser bem mais branda, e os acasalamentos passam a ser mais tranquilos, com mutilações leves, que se regeneram após algumas ecdises


5. Os crustáceos e o Aquarismo:

5.1. Qual é o pH???

Inicialmente vamos entender o conceito de pH. pH é o logaritmo do quociente da molaridade entre íons OH- e H+. Na prática, é o indicativo da razão entre esses dois íons. Se tem mais H+ livre, o pH é ácido, pois ácidos tem o grupamento funcional hidrogênio iônico. Se tem mais OH-, o pH será alcalino, pois teremos desta forma mais íons OH- (hidroxilas).

Mas o que isso tem a ver com o pH ideal para crustáceos decápodos?

A carapaça dos crustáceos é formada de quitina (proteína) e Incrussões de carbonato de cálcio. O cálcio está na forma iônica (livre = Ca+2) apenas em pH alcalino. A reação em meio alcalino funciona assim:

Ca(OH)2 + CO2 + H2O ---> CACO3 + H2O

Ou seja... a formação de Carbonato de cálcio libera água, sendo assim uma reação super espontânea. o Ca(OH)2 é uma base forte, ou seja, hidróxido de cálcio, que mantém o ambiente alcalino e é normalmetne encontrada na água mineral, de torneira, etc. O Aquasafe não anula o calcio, pelo Calcio ser um metal não pesado (tabela 2A - alcalinos terrosos). Bases fortes estão na horma dissociada, ou seja, o calcio ionico é altamente disponível em meios alcalinos. E o CO2 da respiração dos animais, decomposição da matéria orgânica, respiração bacteriana (biologia do aqua) está sempre presente em quantidades boas para a formação de CACO3. Portanto, vejam só a importancia da ciclagem.


Agora, quando essa reação acontece?

Na época da ecdise (veja lá em cima) muito desse carbonato é clivado, pela mudança do equilíbrio iônico do corpo do animal, a casca mole deixa íons passarem e ficarem em sua superfície esperando o gás carbono ser fixado em carbonato. O equilíbrio iônico em meio alcalino também propicia as funções de excreção do animal, dado pelas já descritas glândulas verdes, além de serem de vital importância na formação da primeira carapaça da vida de uma larva que vai a forma adulta descrita anteriormente. Portanto, se quer seu lagostim crescendo feliz no aqua, mantenha o ambiente alcalino, sempre.


5.2. Qual o tamanho do aqua?

O fator aqui não é tanto a litragem, mas sim a área de fundo. os crustáceos forrageam o fundo em busca de alimento, e demarcam seu território compreendendo as funções comportamentais, ou seja:

Território de alimentação e Território de Reprodução. Assim, os machos são mais territorialistas que as femeas, mas isso não quer dizer que femeas são mais mansas... As femeas tem território de desova e as brigas de fêmeas são tão brutais quanto as de machos.

Portanto, se for ter mais de uma Procambarus Clarkii ou qualquer outro crustáceo, Tenha-os em casais, é mais seguro.

Estudos mostram que na natureza, o território de um Procambarus Clarkii adulto é de cerca de 1 metro quadrado. no aquario, isso é inviável. Portanto, capriche nas tocas e esconderijos. use apenas pedras. Troncos acidificam a água.


5.3. Alimentar com que?

Use rações de fundo. Alcon bottom fish é muito apreciada pelos Procambarus Clarkii. Mas é bom variar a dieta deles com dietas ricas em proteínas. Dê, uma vez a cada 5 dias, um camarão sete barbas fresco, aquele que vc compra no supermercado baratinho. É bem proteináceo e eles adoram o gosto. O Clarkii é carnívoro. Ele até pode se adaptar a uma dieta onívora, comendo cenoura, etc. Mas se quer seu lagostim bonitão, dê a ele a bottomfish, variando com camarão sete barbas de supermercado (cru mesmo). Voce pode também dar peixes recém-mortos, ou pra morrer. Eu não gosto dessa prática, pois colocar um peixe agonizante é colocar a doença dele dentro do aqua.


5.4. TPAs.

Proceda normalmente, com as TPAs semanais de 20 a 30%. Sifone o fundo também, principalmente para tirar restos dos camarões que fazem parte de sua dieta.

5.5. Doenças.

Os crustáceos são bem resistentes, mas como todo ser vivo, é suceptível ao ataque de bactérias / fungos, protozoários, etc.

Os fungos podem se instalar nos olhos. No tegumento é mais difícil que nos peixes, já que o fungo come o muco do corpo dos peixes e na carapaça dos crustáceos, o fungo não acha nada pra comer.

Bactérias podem se instalar em órgãos internos. Como sua circulação é aberta, bacterioses evoluem para septicemia muito rapidamente. Neste caso, a detecção da doença em estágio inicial é de vital importancia. Quando o lagostim perde o apetite voraz, oberve de perto, por 3 dias. Se não fizer ecdise, separe no aqua hospital e administre o medicamento.

Protozoários parasitas podem atacar os olhos, pelos mesmos motivos dos fungos. Mas isso é mais difícil, uma vez que os crustáceos tem o hábito de se limpar, raspando as pernas pelo corpo e usando as tocas como buchas de banho.

Utilize os produtos normalmente utilizados em aquarismo. Dê preferência aos da Tetra. O Fungicida / Bactericida da Atlantys é pouco concentrado. Aumente 50% a dose para crustáceos. Não use Alcon, é o mais ineficiente no tratamento dos males de crustáceos.


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Bom, acho que é isso...

Qualquer coisa, estamos aí.

Novamente. Moderadores, sintam-se livres para alterarem, colocarem fotos, transformar em artigo, tópico fixo, etc. Minha intenção aqui foi apenas dar um help aos aquaristas que querem se aventurar a ter em seus aquas esses fascinantes seres.

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Postby Alexandre Altieri » 30 Nov 2006, 16:19

Valeu Carlos.

Já é tópico fixo, certamente vai ajudar muitas pessoas que buscam informações sobre a espécie, se tiver mais material disponível saiba que sempre é bem vindo, não só sobre invertebrados mas tudo relacionado ao aquarismo, ok.

Muito obrigado.

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Postby saulo3k » 28 Dec 2007, 08:36

Comprei um exemplar deste, e o mesmo não teve muita sorte por causa da minha mãe colocar uma cenoura inteira em um aquario de 10 litros ehuehue, porem passei ele para um aquario de 120, fazem 5 dias que adquiri eu dou ração da bottom mais nao vejo ele ir pra cima comer com voracidade nem vejo ele comer mas a ração nao fica intacta no fundo, será que é bacteria?
começando um
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Re: Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápodos

Postby Alexandro.sequeira » 19 Jan 2009, 21:30

muito obrigado pela ajuda , mas fiquei com uma duvida quanto tempo demora para procriar?

hugoyh
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Re: Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápodos

Postby hugoyh » 25 Mar 2010, 22:25

Ola senhores.
Tenho um Procambarus Clarkii, o Bruce.
ele normalmente era vermelho, porem na terceira troca, ele esta azulado....meio desbotado...
E ele ficou mais esfomeado que nunca, eu dou bottonfish 2X ao dia, e de vez em quando dou um granugreen(spirulina).
alguem sabe qq acontece com ele?

tks

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Re: Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápod

Postby hpontes » 13 Jul 2011, 14:56

Olá, tenho 2 lagostins destes e um deles fez ecdise antes do outro, dois dias atrás o outro também fez ecdise mas aconteceu algo grave, o primeiro a fazer a troca atacou o recém trocado e arrancou as presas (garras maiores) e 4 patas de um lado, deixando o pobre coitado com apenas 4 patinhas de um lado do corpo, impedindo que ele se locomova e se alimente com dificuldade.
Separei imediatamente e coloquei ele num aquário menor onde tinham filhotes de peixes, não sei o que fazer. Sei que ele comeu um pouquinho do pedaço de cenoura que deixei mas só isso. Está bem atento ao seu redor e anda com muita dificuldade. Seu exoesqueleto já está mudando de cor, será que eu devo inserir ele no aquario novamente? Tenho muito medo que o outro mate ele de vez!
Me ajudem por favor.
Ola senhores.
Tenho um Procambarus Clarkii, o Bruce.
ele normalmente era vermelho, porem na terceira troca, ele esta azulado....meio desbotado...
E ele ficou mais esfomeado que nunca, eu dou bottonfish 2X ao dia, e de vez em quando dou um granugreen(spirulina).
alguem sabe qq acontece com ele?
Bem hugoyh, temo que tua água esteja alcalina, pois andei pesquisando sobre lagostins azuis e alguns sites afirmam que com a variação do ph da água há variação na cor do P. clarkii, vc se importaria de me dizer se o Bruce é filhote?
Espero ter ajudado.
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Re: Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápod

Postby Senfft » 13 Jul 2011, 15:39

hehehe esse tópico tá muito engraçado. Simplesmente tem uma mensagem por ano !!!

Não coloque o lagostim com o outro. Ele será devorado, com certeza. O ideal é esperar até a próxima ecdiase, quando a lagosta irá resgatar seus membros perdidos. Espere mais uma semana e coloque junto no aquário novamente. Mas se o aquário for pequeno, não adianta tentar colocar os dois juntos. Tenho um destes lagostins sozinho em um aquário de 72l. Se eu colocar outro, sei que vou ter problemas.

Abraços,
Rafael Senfft

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Re: Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápod

Postby hpontes » 13 Jul 2011, 16:28

Olá Senfft, nem atentei para a data dos posts haha.
Bem, meu aquário tem 90L, mas é quadrado e receio não ter muito espaço para a movimentação das duas juntas.
Por enquanto ela está num aquário maternidade, mas ela está sujando toda a água.
Obrigada pela ajuda.
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Hanna Pontes

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Re: Síntese de informações - P. Clarkii e crustáceos decápod

Postby Senfft » 13 Jul 2011, 17:33

De nada Hanna ;)

Só para constar, eu mantive duas lagostas neste mesmo aquário, só que tinha muito tronco e tocas. Tinha uma toca que só uma lagosta conseguia entrar por causa do tamanho, então ficou tranquilo. Até que a maior acabou morrendo misteriosamente...

Abraços,
Rafael Senfft


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